ALERTA: Número de crianças que sofreram violência sexual em TP em 2010 é grande

Quem passou pela ‘Fonte’ ajudou na propagação da campanha de combate a exploração infantil. Carros foram adesivados e motoristas e pedestres receberam panfletos explicando como denunciar este crime hediondo

Atentos, estudantes ouviram as orientações da PM passadas pelo Cabo Lima

Equipe do CREAS e PM’s se juntaram para divulgar a importância da denúncia em caso da violação dos direitos das crianças e adolescentes

A psicóloga do CREAS Louise Velo e Maria José Costa “Zezinha”, trabalharam durante todo o dia na praça da Fonte

Denis Pereira

Voz da Notícia

Blitz informativa, panfletagem com a distribuição de adesivos, apresentações do Coral Infantil do Conservatório Municipal Heitor Vila Lobos, dos Meninos da Vila, chamaram a atenção de quem passou durante esta quarta-feira (18) na Praça Tristão Nogueira a praça da Fonte. Estas atividades integraram as comemorações do Dia Nacional do Combate ao Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O evento busca mobilizar toda a comunidade a denunciar qualquer abuso contra crianças e adolescentes, pois só através das informações das pessoas é que o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) divulga a psicóloga Louise Veloso.

Ela não esconde que é uma luta diária difícil porém graças ao trabalho conjunto entre  a Secretaria de Assistência Social, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e, as polícias Civil e Militar está sendo possível salvar diversos menores que estavam sofrendo.

Louise revela que não esperava que Três Pontas tivesse um índice de violência a esta faixa etária tão alto, principalmente na zona rural, onde o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de drogas, tende a ser maior. Só em 2010, foram 23 casos de violência registrados. A questão da zona rural, é quem reside nos sítios e fazendas não tem tanto acesso a informação com quem vive na cidade, porém não há impecílio para nós. Vamos enquanto lugar, contando sempre com a ajuda imprescindível da Polícia Militar e Polícia Civil.

O trabalho realizado pelo CREAS, cujo a sua sede funciona no antigo prédio da Escola Artes e Ofícios, é psico social, onde são trabalhadas e acompanhadas toda a família e não apenas a criança/vítima. Meninos e meninas se preciso for, são encaminhadas aos diversos projetos sociais no município e todos os seus familiares tem apoio para se reestruturarem.

A Polícia Militar participou do evento e o Cabo Lima, fez uma palestra intinerante na praça da Fonte mesmo, onde os estudantes fizeram várias perguntas sobre exploração sexual, pedofilia. Lima que é preciso observar como o familiar, muitas vezes, o pai, o padrasto, o tio, ou quem fica mais próximo da criança, o tipo de relacionamento que é mantido. “ Como a pessoa está apalpando a criança, se é na região genital. Como são os beijos dados nesta criança. Hoje estes atos, são considerados libidinosos, e são considerados estupros, portanto um crime”, alerta o PM.

Para um público adolescente, ligado na tecnologia e na internet, as orientações para um crime virtual foi importante, já que muitos estudantes passam cada vez mais tempo em frente ao computador. Marginais se passam por crianças geralmente da mesma idade da vítima e as convencem a marcar um encontro. Quando conseguem se apresentam como na internet e o caso pode se transformar em um seqüestro ou pode levar a criança ou adolescente até a morte.