Além do Tribunal de Justiça, TCU rejeitou as contas do diretor-geral do Ipem, Tadeu José Mendonça, quando prefeito de Três Pontas, e o colocou na lista dos inelegíveis. Em março deste ano, Tadeu participou da inauguração da ampliação da Tecnotextil e negou irregularidades
Fonte: Estado de Minas
O nome do diretor-geral do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem), Tadeu de José Mendonça, faz parte da relação do Tribunal de Contas da União dos gestores públicos inelegíveis porque tiveram suas contas dos últimos anos rejeitadas por mau uso do dinheiro da União em convênios de estados e municípios com entidades federais. Mesmo assim, Tadeu de Mendonça, ex-prefeito de Três Pontas, no Sul de Minas, na década de 1990, teve seu nome indicado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para ocupar a autarquia.
Mendonça comanda o Ipem desde a gestão de Aécio Neves (PSDB), mas sua manutenção no cargo depende da aprovação da Assembleia Legislativa. Ele já foi sabatinado e teve sua indicação aprovada pela comissão especial que analisa todas as designações do governador Anastasia. A votação da indicação de Tadeu de Mendonça para o cargo estava na pauta de quarta-feira. Nessa quinta-feira, no entanto, ela foi retirada da ordem do dia.
Desde que a Lei da Ficha Limpa mineira entrou em vigor, o estado já teve de exonerar dois integrantes nomeados para cargos de direção: o ex-deputado federal Edmar Moreira (PRB) e o ex-vereador Wellington Magalhães (PMN).
Nessa quinta, o Estado de Minas revelou que o ex-prefeito foi condenado pelo Tribunal de Justiça a devolver aos cofres de Três Pontas recursos de um convênio firmado com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) , por causa de irregularidades na aplicação do dinheiro. Ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a condenação foi mantida pela corte. Segundo o governo do estado, essa condenação não o impede de ocupar um cargo de confiança, pois não estaria enquadrada nos casos de inelegibilidade previstos na Lei da Ficha Limpa aprovada pela Assembleia no ano passado.
A condenação do diretor do Ipem na Justiça e no Tribunal de Contas foi causada pela não prestação de contas de um convênio firmado com a Funasa para a reforma do Pronto Socorro Municipal durante sua gestão. O advogado de Mendonça, Alexandre Lúcio da Costa, confirma a condenação pelo TCU e pelo TJMG, mas informou que pretende entrar com uma contestação na Justiça, pois teria havido apenas erro formal na prestação de contas.
Em 2008, o ex-prefeito recorreu da condenação do TCU, mas não obteve sucesso. A relação dos inelegíveis por contas irregulares foi entregue pelo TCU à Justiça Eleitoral em junho do ano passado. Essa lista é pública e pode ser consultada no site do órgão de contas da União.
Desde que a Lei da Ficha Limpa mineira entrou em vigor, o estado já teve de exonerar dois integrantes nomeados para cargos de direção: o ex-deputado federal Edmar Moreira (PRB) e o ex-vereador Wellington Magalhães (PMN).
Nessa quinta, o Estado de Minas revelou que o ex-prefeito foi condenado pelo Tribunal de Justiça a devolver aos cofres de Três Pontas recursos de um convênio firmado com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) , por causa de irregularidades na aplicação do dinheiro. Ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a condenação foi mantida pela corte. Segundo o governo do estado, essa condenação não o impede de ocupar um cargo de confiança, pois não estaria enquadrada nos casos de inelegibilidade previstos na Lei da Ficha Limpa aprovada pela Assembleia no ano passado.
A condenação do diretor do Ipem na Justiça e no Tribunal de Contas foi causada pela não prestação de contas de um convênio firmado com a Funasa para a reforma do Pronto Socorro Municipal durante sua gestão. O advogado de Mendonça, Alexandre Lúcio da Costa, confirma a condenação pelo TCU e pelo TJMG, mas informou que pretende entrar com uma contestação na Justiça, pois teria havido apenas erro formal na prestação de contas.
Em 2008, o ex-prefeito recorreu da condenação do TCU, mas não obteve sucesso. A relação dos inelegíveis por contas irregulares foi entregue pelo TCU à Justiça Eleitoral em junho do ano passado. Essa lista é pública e pode ser consultada no site do órgão de contas da União.
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