segunda-feira, 21 de maio de 2012

PPS vence a eleição na Câmara e Luis Carlos é o novo secretário da Mesa

Depois de perder a cadeira de presidente ano passado, Luisinho conseguiu a secretaria da Mesa

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Denis Pereira
A Voz da Notícia
O vereador Luis Carlos da Silva do PPS é o novo secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Três Pontas. A eleição aconteceu na noite desta segunda-feira (21), após a perda do mandato do vereador Érik dos Reis Roberto (PSDB), que trocou de partido e ocupava a secretaria do Poder Legislativo.
A eleição e posse foram antes da sessão ordinária. Inscritos há 10 dias para concorrer ao posto, Luis Carlos da Silva (PPS), Alessandra Vitar Sudério (PPS) e Geraldo Alves Lopes (PMDB).  
Enquanto isto a cadeira ficou vazia. A cerimônia seguiu de acordo com o Regimento Interno, e para que seja eleito, o candidato teria que obter  em primeiro escrutínio, maioria absoluta dos votos, isto é, 6 votos. Caso houvesse votação em segundo escrutínio, venceria o candidato que obtivesse maioria simples de votos. Ainda sim, se houvesse empate, seria declarado vencedor o candidato mais velho.
As cédulas de votação foram distribuídas após terem sido rubricadas pelo presidente da Câmara Sebastião Pacífico (PSD). Na Sala de Imprensa, cada um foi chamado para assinalar a cédula e na Mesa Diretora ficou a urna para votação.
Antes disso, o vereador Sérgio Eugênio Silva (PPS), tentou impugnar a candidatura de Geraldinho. Segundo ele, com base na Lei Orgânica que por já ter ocupado o cargo neste mandato. Justificou que há nada de pessoal. Em contrapartida, o vice presidente Sérgio ouviu do candidato que já sabia que isto aconteceria. Ele teria recebido uma ligação avisando da tentativa de impugnar a candidatura. Reafirmou que não abriria mão da disputa e pediu que o Assessor Jurídico fosse ouvido. Antes de encerrar, afirmou que considera a atitude uma falta de respeito e ética.
José Henrique Portugal (PMDB), saiu em defesa do colega de partido e disse que Sérgio estava fazendo uma interpretação errada, pois Geraldinho teria sido secretário na legislatura anterior.
Diante da manifestação do advogado da Câmara Geraldo Donizetti de Oliveira dee que não havia impedimento à candidatura, o plenário aprovou e a votação foi aberta.
Foram convidados para fazer a apuração José Henrique e José Darcy Pereira (PSD) e em primeiro ‘turno’ Luis Carlos foi eleito secretário com 7 votos, contra 3 de Alessandra. Geraldo Alves não obteve nenhum voto.  Após a divulgação, Luisinho foi convidado por Pacífico a ocupar seu novo lugar no plenário.
Luis Carlos exerce o terceiro mandato na Câmara e já foi secretário e presidente. Na eleição de 2011 concorreu novamente ao cargo, mas a oposição costurou um acordo com Pacífico e o elegeu.


PPS conquistou mais uma cadeira na Mesa da Câmara. O presidente do partido é o vice presidente e agora Luis Carlos assume o cargo de secretário. O presidente é Sebastião Pacífico do PSD


Vereadores aprovam projeto de incentivo à Petroluvi Distribuidora
Após a eleição e posse do novo secretário, a sessão ordinária foi aberta, para a votação de apenas um projeto de lei com 3 emendas modificativas e uma aditiva. A proposta que veio do Executivo, autoriza a doar um terreno de 4.870,00 metros quadrados na região dos Quatis, na Estrada Três Pontas/Boa Vista à Petroluvi Distribuidora e Transportes Ltda.
A Comissão de Justiça e Redação, que tem como relator Sérgio Silva apresentou três emendas. As duas primeiras modificativas, foram aprovadas pela maioria, busca que a empresa poderá dar o imóvel em garantia para obtenção de recursos para investimentos, desde que seja para realizá-los no próprio imóvel que está sendo doado.
As propostas de mudança no projeto original também visa que o imóvel da doação destina-se à construção da seda da Petroluvi.
O vereador José Henrique apresentou também emenda, propondo que ao invés de fazer a doação, a prefeitura faça concessão do bem por 10 anos. Esgotado o período, uma nova lei precisaria ser elaborada para transformar em doação, mas, neste caso deverá a lei conceder o prazo de mais 7 anos, período em que ainda terá que cumprir todos os encargos do projeto, estar sempre em dia com os tributos do Município e não poderá entrar em estado de falência, neste caso por mais 10 anos. Anualmente a empresa teria que apresentar o cumprimento dos encargos. O pedido foi em vão, pois não obteve votos favoráveis para ser incluída na lei.




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