domingo, 17 de outubro de 2010

PV segue Marina e declara neutralidade na disputa presidencial



A Executiva nacional do PV, que se reuniu neste domingo em São Paulo, optou pela neutralidade neste sgunda turno da campanha presidencial. Depois do discurso de Marina Silva, o presidente do PV, José Luiz de França Penna, pediu que levantassem seus crachás aqueles que eram a favor da neutralidade. O resultado foi esmagador: apenas quatro integrantes votaram contra.
A decisão do partido segue a vontade da candidata derrotada, Marina Silva, que defendia desde o início do segundo turno a sua posição de independência. Para a senadora, que agradeceu aos candidatos à Presidência, José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT), sua posição é a "melhor contribuição que poderia dar ao povo brasileiro". "O fato de não ter optado por um alinhamento neste momento não significa neutralidade quanto aos rumos dessa campanha”, comentou ao ler a carta aberta direcionada aos presidenciáveis.
Marina ainda criticou o velho pragmatismo que dominou a disputa política entre PT e PSDB. Ela chamou os dois partidos de fiadores "do conservadorismo". E mandou um recado aos candidatos: "A escolha se estende agora à atitude de vocês", disse.
Segundo ela, os dois programas enviados pelas siglas rivais não combinavam com a realidade do Brasil neste século. Marina lembrou do importante apoio que Serra deu quando era senador ao seu projeto em defesa da borracha nativa. E disse que há diferenças entre Dilma e ela, porém Marina ressaltou que a candidata do PT esteve sempre disposta a ser parceira.

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