Reportagem e fotos
O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) de Três Pontas, atende há 10 anos, crianças em situação de risco, como trabalho infantil, vulnerabilidade, drogas, insalubridade entre outros malefícios que pode prejudicar nossas crianças, o futuro da nação. O Governo Federal, em parceria com o município, assiste a garotada de 6 a 15 anos. Depois, elas são encaminhadas ao Pro Jovem.
Só no núcleo urbano que funciona na Rua João Mulato sem nº, nos fundos do Conselho Tutelar, próximo da rua Barão da Boa Esperança são 130 crianças. Na zona rural são 75 que estão diariamente na Escola Municipal José Vieira de Mendonça, a popular Escola Agrícola. 
A coordenadora do Peti no município Ana Paula Gouveia,(foto) conta que o dia a dia é bastante diversificado. As crianças são levadas pelo transporte escolar da prefeitura e chegam as unidades as 8 da manhã. Lá tomam café e em seguida tem uma hora de reforço, que varia em auxílio ao dever escolar, aula de pintura, desenhos e poesia. Depois, meninos e meninas participam de jogos interativos, tomam banho, almoçam, escovam os dentes e de lá mesmo vão para a escola.
Uma vez por semana, um monitor de esporte dá aulas de futebol para os garotos e handebol para as meninas. Toda sexta-feira, eles ainda conversam com psicólogos.
“Todo este trabalho, visa tirar as crianças em situação de risco, como tráfico e uso de drogas, roubo e prostituição. Este programa tira nossas crianças e adolescentes do convívio de pessoas que possam desencaminha-las nas ruas. Estando aqui conosco, elas estão sendo acompanhadas, tendo uma boa condição de alimentação, esporte, lazer e cultura, facilitando também para o pais, que podem trabalhar despreocupados,” garante Ana Paula.
Para dar conta dos trabalhos, o Peti conta com duas equipes integradas. Na cidade, são 5 educadores sociais, uma coordenadora de núcleo, 3 auxiliares de serviços gerais, um monitor de esporte e uma psicóloga. Já no rural são 4 educadoras, 3 serviços gerais, uma monitora de pintura e um de esporte, que vai uma vez por semana.
Em 2011, a demanda está crescendo e a procura está aumentando. Apesar de já estar atendendo 205 crianças, tem outras 70 na fila de espera.
A coordenadora lembra que o Peti não é creche. “O programa não é para a ontinuação da creche.
Grata pela satisfação de ajudar as famílias, Ana Paula Gouveia conta que este é um trabalho gratificante. “O convívio com elas nos engrandece como seres humanos, e nos mostra a dar valor as pequenas coisas, sermos mais amável, amigo e humano”, afirma. Antes de encerrar a entrevista, ela reforça o apoio que a atual Administração vem dando ao trabalho desenvolvido. “Temos o apoio incondicional da prefeita Luciana Mendonça, que tem nos oferecido o que precisamos para desenvolvermos nosso trabalho”, encerra a coordenadora.


Um comentário:
Obrigada pelo espaço para divulgar o trabalho que desenvolvemos e gostaríamos de convidar os seguidores do blog para nos fazer uma visita e conhecer de perto o que é o Peti.
Aguardamos vocês...
Abraços
Érika Nogueira
Postar um comentário