segunda-feira, 2 de maio de 2011

CÂMARA: Sem projetos na ordem do dia, vereadores discutem redução no horário de atendimento da prefeitura e verbas anunciadas

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Sem nenhum projeto para ser votado, vereadores em um único expediente realizaram debates sobre verbas vindas do Governo Estadual e redução no horário de atendimento da Prefeitura

Denis Pereira
Voz da Notícia

As pessoas que chegavam para acompanhar 100ª sessão ordinária da Câmara Municipal de Três Pontas nesta segunda-feira (02) e pegavam a pauta destinada ao público, pensava que esta seria mais uma sessão relâmpago, já que não havia nenhum item para votação. Mas, não foi. Mesmo sem nenhum projeto de lei, decreto ou requerimento, os vereadores debateram em um expediente a redução da carga horária da prefeitura e diversos setores da Administração de 8 para 6 horas, e também o anúncio feito pela prefeita Luciana Ferreira Mendonça (PR), de verbas oriundas do Governo de Minas, no valor de 2,8 milhões destinadas a revitalização do Distrito do Pontalete, início das construções do Centro Integrado de Atenção de Saúde à Mulher (CIAMA) e do Centro de Pediatria e do Ginásio Poliesportivo do Complexo Randal Diniz.  
Com a ausência dos vereadores Antônio Carlos de Lima e Catarina do Nascimento que viajaram para Brasília, e só retornam na próxima sexta-feira (06), os 8 legisladores esgotaram o debate com as ponderações já citadas.
Sobre a redução Geraldo Alves Lopes (PMDB), defendeu o corte e acredita que é viável, já funcionou na administração da ex-prefeita Adriene Andrade e tudo está em fase experimental. Geraldinho citou outros órgãos que também funcionam somente a tarde, como o Fórum Dr. Carvalho de Mendonça.
José Henrique Portugal (PMDB) apresentou opinião contrária a medida e afirmou que no caso do fórum, existe uma determinação que será cumprida nos próximos dias em Três Pontas, que exige que o Poder Judiciário funcione de 9:00 às 18:00 horas. Ao citar a sujeira que está no município, falou das dificuldades que serão enfrentadas pela população e, que o próprio servidor não quer a redução. O desejo dos é uma reforma administrativa decente, acabando com a defasagem salarial absurda que existe.
Érik dos Reis Roberto (PRP), afirmou que a lei é feita para atender a todos e no caso da redução, ela não atinge as educadoras, por isso há o tratamento desigual das categorias, o que não pode existir, defendeu o professor.  Ele sugeriu que o município compense a categoria financeiramente por mais horas trabalhadas.
O vereador Luis Carlos da Silva defendeu às 6 horas trabalhadas pelos servidores, como forma de incentivo e por não se poder pagar o salário desejado pelos funcionários.


Verbas anunciadas são debatidas; oposição afirma que já sabia e que vem mais
O vice-presidente Sérgio Silva (PPS), disse que não ficou surpreso com as verbas anunciadas na última sexta-feira (29), já que em viagem recente a Belo Horizonte, em conversa com assessores diretos do governador Anastasia, ele na companhia dos vereadores, Alessandra Sudério (PPS) e Érik dos Reis, eles haviam sido informados dos recursos. Sérgio também já adiantou que virão mais dinheiro para Três Pontas. “O governador está bem intencionado apesar de todo o posicionamento político passado. E todos os compromissos assumidos serão cumpridos, foi o que nos falou a sua assessoria”, ponderou.
Já Luis Carlos da Silva se intitulou fazer parte do G1; o partido que defende os interesses de Três Pontas e discursou que toda e qualquer verba é bem vinda para atender a população trespontana. Luisinho pediu que o governador Anastasia seja oficiado em todos dos todos os 10 vereadores como força de agradecer a atenção com o município, deixando as ideologias partidárias de lado.
O professor Érik dos Reis condenou uma atitude do Poder Executivo de recusar recursos do deputado federal Odair Cunha. O legislador havia solicitado do parlamentar membro do PT de Minas Gerais, com quem mantém laços de amizade, verba no valor de R$130 mil para a reforma do Centro de Saúde do bairro Vila Marilena. Na época, o vereador fez questão de ouvir a prefeita Luciana Mendonça sobre o assunto e ela disse que a necessidade seria construir uma nova unidade básica de saúde, porém a falta de dinheiro não dava condições para isso. Érik sugeriu que a reforma então seria o caminho. Porém o município, através da Chefe do Executivo recusou a dotação orçamentária. “O dinheiro veio e voltou para os cofres da União e tenho toda a documentação que prova a vinda dos recursos”, acusou o secretário da Câmara.

2 comentários:

antonio disse...

que vergonha recusar beneficios sr gerardinho esqueça o passado viva o presente

Erik Professor disse...

gostaria de salientar que solicitei que a redução da carga horária também fosse para as professoras e não só educadoras como vinculou a reportagem...