* Dr.
Luiz Roberto Laurindo Dias
* Idade:
54
* Há 30 anos é medico cardiologista e clínico geral
* Filiado
ao Partido Republicano Progressista
Denis
Pereira
Voz da
Notícia
As vésperas de mais uma eleição de âmbito municipal,
a lista de nomes que vai concorrer ao cargo de prefeito para os próximos
quatros anos cresce a cada dia. E toda eleição, o nome do médico cardiologista Luiz
Roberto Laurindo Dias é sempre citado como postulante ao cargo maior de Três
Pontas. Seu nome em 2011, é lembrado como um possível candidato do senador
Clésio Andrade, que além dele, existem vários outros do grupo, inclusive o da
prefeita Luciana Mendonça a reeleição.
Veja a entrevista na integra concedida
Em 2012
é ano de eleições municipais. Mais uma vez seu nome é ventilado como pré
candidato a prefeito de Três Pontas. Desta vez, o senhor é candidato?
Não. Não sou candidato, porque este ainda não
é o momento. O meu momento é de continuar investindo no trabalho.
Este
momento pode existir então?
Um dia sim.
A que o
senhor atribui o seu nome ser novamente cogitado?
Não sei. Não sei porque as pessoas acham que
eu tenho que ser candidato a prefeito.
E como o
senhor se sente sendo cogitado como candidato?
Olha se for pelo povo é muito bom, porque a
gente sabe que tem o carinho dele. Porque isto é o mais importante. Agora não
como político.
O Dr.
Luiz Roberto se considera um político?
Eu gosto da boa política, do respeito às
pessoas, ao povo, acho que isto seja importante. Eu gosto deste tipo de
política que você faz para o povo e pelo povo e não para você.
O senhor
disse que não é candidato. Mas se partisse um convite do grupo político que
administra a cidade?
Não. Não é o meu momento. O meu momento é
trabalhar e a hora que você se dedica politicamente, é para a cidade toda.
Nem o
cargo de vice prefeito?
Ai é só pensar. Ai ele tem que pensar, porque
quem administra é o prefeito. O vice trabalha junto, mas, não tem a
responsabilidade que o prefeito tem.
Então o senhor
pode sair candidato a vice?
É algo a pensar. Tem que ser muito conversado
com minha família. Isto ai a gente ainda em que pensar.
Que
comentário o senhor faz de vários nomes que são comentados como pré candidatos
a prefeitura de Três Pontas? Entre eles, o ex-prefeito Paulo Luis Rabelo,
Francisco Eustáquio, Daniel Reis Diniz, Argemiro Galvão, prefeito de Santana da
Vargem, João Victor Mendes de Mendonça e da prefeita Luciana Mendonça.
Olha são todos nomes e se existe capacidade
eles é que tem que saber. Eu tenho a minha opinião particular de cada um. Cada
um tem a sua condição, a sua qualidade.
Qual a
análise o senhor faz da cidade hoje?
O que eu vejo são muitas obras na cidade. Se
você tiver um pouco de boas intenções elas vão ver por toda a cidade, na Peret,
no Antônio de Brito, Morada Nova. Temos que falar dos quilômetros de asfalto
que foram feitos, as casas próprias. A cidade mudou. Foram promessas quando o
Glimaldo entrou em mexer na área da saúde e do social. Vieram estas obras
através do próprio Clésio Andrade (senador).
Nós não podemos negar que uma cidade que não tem um político ou em Belo
Horizonte ou em Brasília, se torna muito difícil de trabalhar.
O senhor citou o nome do senador Clésio
Andrade. Para o senhor o que representa Três Pontas ter estreito relacionamento
e ser base política do senador Clésio e do deputado federal Diego Andrade?
Eu acho muito importante para a cidade. A
cidade tem vários deputados que levaram o voto e nunca trouxeram nada. E até
hoje isso ainda acontece. No momento que você tem, pessoas como Clésio e Diego
que estão ajudando e fazendo pelo município é isso que é importante e nós não
podemos negar. Assim como tivemos no
passado o deputado federal Sérgio Naya. Quem deu o primeiro pontapé inicial na
Unidade Terapia Intensiva (UTI) foi o Sérgio Naya com aqueles aparelhos. E o
hoje é Clésio que continua ajudando através de verbas que ele conseguiu. Nós
temos que ter o bom senso, nos curvar a essa idéia e não ficar brigando como
aconteceu no passado. E o que trouxeram? nada. Qual foi o deputado que ajudou?
Nenhum.
O senhor
acredita que um candidato que vença as eleições, não tendo o apoio do senador
Clésio, seria um retrocesso para a cidade?
Depende de quem está apoiando este candidato.
Mais qual deputado e senador que estão mostrando a cara na cidade hoje? Eu
aprendi uma coisa com meus pais. A gente tem que ter segurança. Temos que
investir em quem apóia o município. Buscar apoio depois é muito difícil, porque
geralmente estes deputados vêem pegam o nosso voto e nunca mais aparecem. E
temos exemplos disso hoje em Três Pontas. Pegue estes deputados que tiveram
daqui e não trouxeram mais nada.
Em termos de saúde, o senhor que convive
diariamente com os problemas no Pronto Atendimento Municipal, no qual o senhor
é chefe e no seu consultório, como o senhor vê este setor?
Nós melhoramos o Pronto Atendimento Municipal
em termos de material e as pessoas podem ir lá ver. Temos materiais de ponta,
como Respirador, Monitor e Desfibrilizadores, que agora temos dois. Nós ficamos
com material da época da Adriene (ex-prefeita)
e depois num foi investido em mais nada dentro do Pronto Atendimento. E agora
já fazem cerca de um ano que nós temos. Alguns medicamentos diferenciados,
fizemos um acordo com um grupo de médicos que lá atendem em colocar lá dentro o
que não existia. Em relação aos centros de saúde, nós temos hoje vários especialistas
que não tínhamos, como pneumologista, cardiologista, o Gastroenterologista. Foram buscadas especialidades que antes não se
tinha, o que era uma idéia do Glimaldo. Isto só não vê, quem não quer, ou não
quer enxergar. Eu vejo muito este lado da evolução do ser humano, da cidade, da
saúde... ela evoluiu. Dificuldades existem sim.
Que analise o senhor faz da
administração da prefeita Luciana Mendonça?
Acho a Luciana uma pessoa muito inteligente. Ela pegou uma prefeitura
que ela não tinha idéia porque ela não tinha o seu grupo. E até você colocar
tudo em mente e organizar isto leva tempo. Depois para este grupo chegar com um
projeto dele próprio e colocar em prática leva tempo. Com o falecimento do
Glimaldo ela não tava com o projeto dela em mãos. O projeto era do Glimaldo e
ela teve que dar continuidade. É diferente de quando você faz uma casa e
termina. Quando você contrata um pedreiro para começar a obra e outro para
terminar, pode esperar que algo vai sair errado. Isso desestruturou a Luciana psicologicamente,
ela recuperou mas mesmo assim, ela não trabalhou talvez com o pessoal dela, ela
foi obrigada a equipe do Glimaldo. Eu por exemplo, fui chamado pelo Glimaldo e
ela me manteve. Se você me perguntar se eu supri as necessidades da prefeita,
eu não sei. Talvez não. E isso pode acontecer.
O senhor que hoje faz parte da
equipe de Luciana, o senhor acredita em uma candidatura a eleição da prefeita?
Isso depende muito do que tem na cabeça de Luciana. Se ela quer
continuar, se quer sair candidata, se ela quer trabalhar fora de Três Pontas,
se quer trabalhar na cidade, mas fora da prefeitura. Ser prefeito é uma
dedicação 24 horas e é estressante. Só para se ter uma idéia, fazem dois anos e
seis meses. A minha viagem é sair no sábado e voltar no domingo. Depois que o plantão
no Pronto Atendimento está acertado. Esta sintonia eu preciso ter com o PAM,
porque eu não sei se o médico vai trabalhar e se ele faltar eu tenho ir se não
conseguir ninguém. Faz dois anos e seis meses que eu não vou à casa da minha
mãe. Ela é que vem aqui. A responsabilidade é minha e é isso que é cargo de
confiança, fazer o que você se propôs com a prefeita e com o povo. Porque
existem cargos de confiança que está na intenção do salário e para ficar
criticando a prefeita. Se você tem que sair para passear, então não assuma um
cargo desses. O cidadão que está achando que ele vai ficar dentro da prefeitura
para comprar carro novo, para meter a mão, está enganado. A pessoa que pensa
assim tem que ser preso.
O senhor que já foi secretário
municipal de saúde e já ocupou em outras administrações o cargo de Chefe do
PAM, qual foi a época mais difícil que o senhor vive dentro desta área?
A saúde evoluiu muito. Quando eu era secretário de saúde, eu tinha 7 ou
8 pessoas na administração da secretaria. Hoje você tem quase 200. Por exemplo, hoje você pode ver que o PAM
evoluiu desde a época em que o Tadeu Mendonça (ex-prefeito), assumiu o Pronto Atendimento. Sempre houve uma
melhora na área da saúde. Não quer dizer que o prefeito anterior foi pior do
que este, não. É evolução que faz parte da saúde. Agora é claro que houve
prefeitos que deixaram a saúde com menos condições de tecnologia de trabalho,
não investiu como deveria.
Como por exemplo?
A não citar nomes é muito ruim. Eu deixo prá que eles façam suas
próprias críticas. Mas podemos não podemos esquecer uma pessoa que iniciou a
saúde em Três Pontas. Carlos Mesquita, foi ele foi que abriu os postos. Assim
como o Tadeu Mendonça assumiu o Pronto Atendimento e deu o primeiro pontapé
junto com o Sérgio Naya (deputado), na primeira Unidade de Terapia Intensiva do
hospital. Assim como a segunda UTI que é de qualidade, começou agora com o
senhor Clésio Andrade que deu este pontapé e arrumou a verba para fazer a obra
do PAM. E agora ele (Clésio), junto
com a Luciana ele conseguiu material para montar o Pronto Atendimento em termos
de tecnologia de ponta.
O senhor citou a primeira
administração do ex-prefeito Carlos Mesquita, ‘como o criador da saúde’.
Naquela época se tinha muitos recursos para fazer investimentos?
Naquela época eu me lembro que o café estava em alta. E existia uma
verba maior e ele construiu os centros. Eu lembro que trabalhei no Centro de
Saúde do Catumbi e no Padre Vitor que eram casas. Isto fez com que a cidade
crescesse, pois ela já tinha a idéia de fazer estas obras. A saúde de Três
Pontas é totalmente diferente das outras cidades. É uma saúde de qualidade, com
tantos centros e com Pronto Atendimento neste padrão, um hospital de alto
padrão.
Quais as suas considerações?
Eu acho que a população tem que pensar muito, já que falamos em
votação, pensar bem em quem vai nos ajudar. Nós precisamos de ajuda. Ajuda
séria e verdadeira. Não adianta prefeito ficar brigando com político. A cidade
tem que crescer e no momento quem está fazendo com que a cidade cresça se chama
Clésio Andrade e agora com seu sobrinho Diego Andrade. É um pensamento
particular meu. Em determinado momento é preciso pensar neste ponto de vista.

4 comentários:
outro forasteiro querendo governar a cidade e ainda por cim dando corda ao garupeiro fazer o bem com chapeu dos outros é muito facil usar entidades para lavar dinheiro é ainda mais facil.Pobre Tres Pontas.
Faco um destaque ao comentario feito pelo nobre medico em sua gravacao na qual ouvi neste blog relatando nao envio d verbas por nenhum deputado recentemente o Deputado e vice lider do governo na Camara dos Deputados Odair Cunha destinou verba para reforma de 12 quadras.
Uma outra informacao o deputado Odair Cunha que tem compromisso com Tres Pontas,por uma acao integrada com o ex vereador Chico Botrel e com a administracao do ex-prefeito Paulo Luiz garantiu que o projeto que leva agua para os bairros Santana, Margarida e outros entrasse no PAC no inicio de seu lancamento ainda no governo do presidente Lula, essa obra de grande porte esta em execuçao, uma outra coisa e o envio de verbas para construcao de casa populares, a sua acao continua>>>
Quem acha ruim desse medico entrar para politica de Tres Pontas, é porque nao quer o bem da cidade , o que ta faltando na politica de tres pontas é preparo e isso ele tem de sobra.Vamos votar em pessoas preparadas,que tenham inteligencia para produzirem e aprovarem leis que beneficiem o povo.
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