sexta-feira, 29 de julho de 2011

Vereador acusa servidora de ‘furtar’ presunto da Câmara; e caso vai parar na polícia


O vereador Antônio do Lázaro, funcionários e vereadores que são testemunhas no caso prestaram depoimento esta semana, no caso que foi comentário no recesso parlamentar 

O caso ganhou repercussão em toda a cidade e no meio político é o assunto do momento.
servidora da Câmara Municipal de Três Pontas, Nídia dos Santos Xavier viu seu nome envolvido em fato desagradável, depois que o vereador Antônio Carlos de Lima (PR) a acusou de ter furtado da Câmara o presunto que é consumido as segundas-feiras, dia em que os vereadores se reunem durante as sessões do Poder Legislativo. Segundo informou a vítima, na segunda-feira dia 11 de julho, dia da última sessão ordinária, antes do recesso parlamentar, Antônio do Lázaro teria sido flagrado por Geraldo Alves Lopes (PMDB), mexendo na bolsa da servidora que estava no armário da cozinha, sem a sua autorização, onde a auxiliar legislativo sempre guarda seus objetos, a procura do presunto que é servido no café da Casa às segundas-feiras, pois ele estaria desconfiado de que ela estaria levando para casa o produto que é comprado e pago pela Câmara.
Antônio teria chamado o colega para acompanha lo, porém, Geraldinho se negou a ver o conteúdo da bolsa.
  
Nídia só soube do caso no dia seguinte, quando foi chamada pelo presidente da Câmara Sebastião Pacífico (PR) para se explicar. Foi Geraldinho quem teria dito a Pacífico o ocorrido.
Surpresa e indignada com a atitude do vereador, Nídia ficou muito nervosa e foi até a Delegacia de Polícia Civil onde registrou um boletim de ocorrências.
Segundo o delegado João Pedro da Silva, o boletim se transformou em um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO), por se tratar de acusação de calúnia, por isso, a funcionária fez uma representação. Nos últimos dias, na delegacia, servidores e vereadores que foram arroladas como testemunhas, que estavam na Casa Legislativa no momento do fato foram ouvidas e o caso está sendo remetido ao Juizado Especial Criminal. O delegado disse que não pode divulgar o conteúdo dos depoimentos, mas, afirma que se acusado, o vereador pode pegar uma pena alternativa, o que deverá ser proposta pelo Ministério Público, que vai desde o pagamento de multa, cestas básicas ou prestação de serviços à comunidade.
O presidente da Câmara vereador Sebastião Pacífico (PR), disse que a decisão que a Câmara vai tomar depende do que Nídia Xavier vai pedir ao Poder Legislativo.
Durante toda a semana, a Equipe Positiva, tentou falar por telefone com o vereador, mas, seu celular estava desligado. Na quarta-feira, um de seus colegas informou que ele estava viajando.