Terminou
sem acordo mais uma reunião entre representantes do Sindicato Único dos
Trabalhadores em Educação (SindUTE) e Governo de Minas. Nesta quarta-feira
(10), as partes se encontraram na sede do Ministério Público, em Belo
Horizonte. Após o encontro, os professores reafirmaram que a greve continua
pelo menos até a próxima terça-feira (16), quando acontece uma nova assembleia
da categoria. Os educadores estão longe das salas de aula há exatos 64 dias.
Na
semana que vem, o Governo do Estado se comprometeu a apresentar uma nova
proposta de aperfeiçoamento na forma de pagamento dos professores, e ainda
levantar o número exato de profissionais da educação que optaram pelo subsídio
ou vencimento básico. Nesta quarta-feira, venceu o prazo para que as
autoridades divulgassem esse relatório.
Segundo
balanço parcial da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SES),
cerca de 393 mil cargos tiveram de optar pelas duas formas de pagamento. Desse
total, aproximadamente 300 mil escolheram o subsídio e 85 mil optaram pelo
modelo de vencimento básico. O balanço total será divulgado na próxima
terça-feira.
Reivindicação
A principal reivindicação dos professores é o reajuste para atingir o piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o piso é de R$ 369 para 24 horas por semana.
O impasse permanece entre a categoria e a Secretaria de Estado da Educação (SEE). O órgão afirma que o piso praticado é de R$ 1.187 para 40 horas semanais. No regime salarial de subsídio, em vigor atualmente, os professores recebem R$ 1.122 para de 24 horas semanais. A SEE entende o valor como sendo superior ao piso nacional, já que a carga horária é menor.
A principal reivindicação dos professores é o reajuste para atingir o piso salarial nacional de R$ 1.597 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o piso é de R$ 369 para 24 horas por semana.
O impasse permanece entre a categoria e a Secretaria de Estado da Educação (SEE). O órgão afirma que o piso praticado é de R$ 1.187 para 40 horas semanais. No regime salarial de subsídio, em vigor atualmente, os professores recebem R$ 1.122 para de 24 horas semanais. A SEE entende o valor como sendo superior ao piso nacional, já que a carga horária é menor.
De
acordo com a secretaria, a paralisação atinge 18% das 3.777 escolas públicas
estaduais: 2% estão totalmente paradas e outros 16% em paralisação parcial.
Para o Sind-UTE/MG, a adesão é maior e atinge 50% das escolas, sendo que a
adesão no interior do Estado vem crescendo.

