segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vereadores voltam do recesso com mais uma ação do MP e a história do presunto pendentes



Os vereadores da Câmara Municipal de Três Pontas, voltam aos trabalhos normais na Casa hoje, segunda-feira (1º) inclusive com sessão ordinária as 18h30min no Plenário Presidente Tancredo Neves. O atendimento a população também volta a ser feito o dia todo, diferente do período de recesso que a Câmara só estava funcionando no período da tarde.
Oposição e base aliada traçam as estratégias para o segundo semestre. O intuito já é, mudar a tática de ação em plenário, claro, visando as negociações políticas para as eleições municipais de 2012. 

O certo é que o momento é medir forças, ainda mais com temas polêmicos que já assinalam ser debatidos nesta primeira sessão pós recesso. O principal assunto é mais uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público (MP) por ato de improbidade administrativa contra a prefeita Luciana Ferreira Mendonça (PR). Desta vez, ela é acusada de utilizar do jornal oficial do município pago com dinheiro público, para se autopromover e promover seu grupo – o senador Clésio Andrade e o deputado federal Diego Andrade, ambos do PR.
A oposição deve se antecipar e antes mesmo do MP protocolar o documento, eles devem pedir que o assunto seja investigado. Só que desta vez, ao invés de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), já devem brigar por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).  

Outro assunto desagradável que ganhou repercussão em toda a cidade é a história do presunto. O vereador Antônio Carlos de Lima, teria acusado Nídia dos Santos Xavier de furtar o frio e ainda mexido sem autorização em sua bolsa.  Nídia diz que vai querer uma ação da Casa para investigar as acusações do vereador, e já ingressou com uma ação na justiça depois de ter registrado um boletim de ocorrências na Polícia Civil. 

Nos últimos meses, os dois lados vêm medindo forças desde o início da legislatura em um cenário diferente do que vinha ocorrendo nos últimos anos - com mostras de força por parte da oposição, o que tenta se minimizado pelos vereadores da situação.