Denis
Pereira
A Voz da
Notícia
A Câmara Municipal de Três Pontas realizou na noite
desta segunda-feira (12), sessão solene para a entrega de honrarias do Poder
Legislativo ao Defensor Público de Três Pontas Dr. Rodrigo Murad do Prado e o
juiz de direito de Belo Horizonte Dr. Carlos Salvador Carvalho Mesquita,
indicados pelo vereador José Henrique Portugal (PMDB).
Ambos receberam os diplomas de Cidadania Honorária
Trespontana, durante cerimônia realizada no Plenário Presidente Tancredo Neves,
logo após a sessão ordinária da Casa, que se resumiu apenas ao pequeno
expediente.
A sessão especial presidida pelo presidente
Sebastião Pacífico (PSD), destacou a trajetória dos homenageados e
suas fortes
ligações com Três Pontas.

Dr. Carlos Mesquita é natural de Varginha, mas,
morou em Três Pontas por 12 anos ainda durante a infância. Estudou na Escola
Cônego Vitor e no Ginásio São Luiz, hoje Escola Estadual Deputado Teodósio
Bandeira. Hoje é coordenador da Central de Conciliação do Tribunal de Justiça
de Minas Gerais de Belo Horizonte. Após receber a placa, Dr. Carlos Mesquita,
justificou primeiro sua ausência quando a entrega da homenagem foi marcada em
novembro de 2011, pois, a data coincidiu com a Semana Nacional de Conciliação.
Compartilhou a satisfação e alegria que sentia com a família. Apesar de ter
nascido em Varginha, sempre se considerou trespontano, porém, o título que
recebeu agora demonstra o amor de sua verdadeira terra.

Para Murad, é motivo de orgulho e satisfação fazer
parte da comunidade trespontana e receber da Câmara a mais alta honraria de
quem não nasceu no município, mas tem suas ações reconhecidas pela população.
Há três anos, aprendeu a amar a cidade, mas, sempre freqüentou Três Pontas junto
com o pai.
O vereador José Henrique Portugal que propôs a
homenagem e levou os nomes para votação, afirmou que são duas pessoas
brilhantes, que passam a ter o Título de Cidadão Honorário Trespontano. No
discurso, Portugal também ressaltou que apesar de ser centenária a comarca que
também atende Santana da Vargem precisa de mais varas, pois, apenas duas, com
dois juízes é desumano ao profissional. Aliado a isto, a necessidade também é
de se nomear mais um Defensor Público. Tudo isto, possibilitará melhorar a
prestação de serviços do Poder Judiciário.
O Poder Executivo reconheceu o trabalho de Dr.
Carlos Mesquita e Rodrigo Murad, destinando a eles uma placa, entregue pelo
representante da prefeita Luciana Mendonça (PR), na solenidade o vereador
licenciado, secretário de Indústria e Comércio Paulo Vitor da Silva (PP).
A Defensora Pública Geral do Estado de Minas
Gerais, Andrea Abritta Garzon Tonet, enalteceu a noite memorável que vive a
Defensoria Pública de Minas Gerais, pois, a homenagem é para todos que
escolheram defender os menos favorecidos. Tonet não tem dúvidas de que Murad
veste a camisa verde, a cor da defensoria e cumpre a missão de defender os
pequenos. “Nossa maior alegria é estarmos assentados ao lado do excluído, do
encarcerado. Com rosto angelical, quando a questão é defender o cidadão ele ‘vira
uma fera’, falou a defensora geral do estado.
Registraram presença ainda: o diretor do Fórum de
Três Pontas Dr. Pedro Parcekian, o assessor para assuntos do interior Willian
Ricaldoni e o assessor para assuntos interinstitucionais Eduardo Generoso, o
promotor de Justiça de Três Pontas Igor Serrano Silva, o secretário de Agricultura
João Aleixo Ferreira Peret, vários defensores públicos das cidades vizinhas,
familiares e amigos dos homenageados.
SESSÃO ORDINÁRIA
Antes da sessão solene a Câmara Municipal realizou
uma reunião ordinária, apenas para cumprir o regimento e dizer que não fez. Apesar
de ter um projeto de lei na pauta de votações, o encontro que começou com
enorme atraso, se resumiu ao pequeno expediente.
Alegando problemas de saúde não participaram das
reuniões, os vereadores Luis Carlos da Silva (PPS) e Antônio Carlos de Lima
(PSD).

Vendo a presença deles, o vereador Sérgio Eugênio
Silva (PPS), lembrou que liberou para votação todos os projetos que estavam na
Comissão de Justiça e Redação. Adiantou que a maioria o parecer é contrário,
mas, que pode ser derrubado pelo plenário. Ele acredita que na próxima sessão
estes projetos dever esta na ordem do dia.
Abrindo a pauta, que continha um projeto de lei de
sua própria autoria, Sebastião Pacífico retirou a proposta, alegando que é para
melhor estudo. A lei denomina um espaço entre as três vias do bairro Jardim Boa
Vista II, a “Praça Sebastião Corrêa de Figueiredo”.
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