segunda-feira, 12 de março de 2012

Defensor Público e Juiz são reconhecidos Cidadãos Trespontanos e recebem o título em sessão solene




Denis Pereira
A Voz da Notícia

A Câmara Municipal de Três Pontas realizou na noite desta segunda-feira (12), sessão solene para a entrega de honrarias do Poder Legislativo ao Defensor Público de Três Pontas Dr. Rodrigo Murad do Prado e o juiz de direito de Belo Horizonte Dr. Carlos Salvador Carvalho Mesquita, indicados pelo vereador José Henrique Portugal (PMDB).
Ambos receberam os diplomas de Cidadania Honorária Trespontana, durante cerimônia realizada no Plenário Presidente Tancredo Neves, logo após a sessão ordinária da Casa, que se resumiu apenas ao pequeno expediente.

A sessão especial presidida pelo presidente Sebastião Pacífico (PSD), destacou a trajetória dos homenageados e suas fortes ligações com Três Pontas.
Dr. Carlos Mesquita é natural de Varginha, mas, morou em Três Pontas por 12 anos ainda durante a infância. Estudou na Escola Cônego Vitor e no Ginásio São Luiz, hoje Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira. Hoje é coordenador da Central de Conciliação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais de Belo Horizonte. Após receber a placa, Dr. Carlos Mesquita, justificou primeiro sua ausência quando a entrega da homenagem foi marcada em novembro de 2011, pois, a data coincidiu com a Semana Nacional de Conciliação. Compartilhou a satisfação e alegria que sentia com a família. Apesar de ter nascido em Varginha, sempre se considerou trespontano, porém, o título que recebeu agora demonstra o amor de sua verdadeira terra.

Dr. Rodrigo Murad é natural de Lambari e foi o primeiro Defensor Público nomeado para a Comarca de Três Pontas. Ingressou na Defensoria Pública em novembro de 2008. Hoje atua no Fórum Dr. Carvalho de Mendonça, que conta com dois defensores. Ao discursar lembrou que folheando o álbum de batizado, reconheceu a Matriz Nossa Senhora D’Ajuda, igreja onde ele foi batizado em novembro de 1981.
Para Murad, é motivo de orgulho e satisfação fazer parte da comunidade trespontana e receber da Câmara a mais alta honraria de quem não nasceu no município, mas tem suas ações reconhecidas pela população. Há três anos, aprendeu a amar a cidade, mas, sempre freqüentou Três Pontas junto com o pai.

O vereador José Henrique Portugal que propôs a homenagem e levou os nomes para votação, afirmou que são duas pessoas brilhantes, que passam a ter o Título de Cidadão Honorário Trespontano. No discurso, Portugal também ressaltou que apesar de ser centenária a comarca que também atende Santana da Vargem precisa de mais varas, pois, apenas duas, com dois juízes é desumano ao profissional. Aliado a isto, a necessidade também é de se nomear mais um Defensor Público. Tudo isto, possibilitará melhorar a prestação de serviços do Poder Judiciário.

O Poder Executivo reconheceu o trabalho de Dr. Carlos Mesquita e Rodrigo Murad, destinando a eles uma placa, entregue pelo representante da prefeita Luciana Mendonça (PR), na solenidade o vereador licenciado, secretário de Indústria e Comércio Paulo Vitor da Silva (PP).

A Defensora Pública Geral do Estado de Minas Gerais, Andrea Abritta Garzon Tonet, enalteceu a noite memorável que vive a Defensoria Pública de Minas Gerais, pois, a homenagem é para todos que escolheram defender os menos favorecidos. Tonet não tem dúvidas de que Murad veste a camisa verde, a cor da defensoria e cumpre a missão de defender os pequenos. “Nossa maior alegria é estarmos assentados ao lado do excluído, do encarcerado. Com rosto angelical, quando a questão é defender o cidadão ele ‘vira uma fera’, falou a defensora geral do estado.

Registraram presença ainda: o diretor do Fórum de Três Pontas Dr. Pedro Parcekian, o assessor para assuntos do interior Willian Ricaldoni e o assessor para assuntos interinstitucionais Eduardo Generoso, o promotor de Justiça de Três Pontas Igor Serrano Silva, o secretário de Agricultura João Aleixo Ferreira Peret, vários defensores públicos das cidades vizinhas, familiares e amigos dos homenageados.


SESSÃO ORDINÁRIA
Antes da sessão solene a Câmara Municipal realizou uma reunião ordinária, apenas para cumprir o regimento e dizer que não fez. Apesar de ter um projeto de lei na pauta de votações, o encontro que começou com enorme atraso, se resumiu ao pequeno expediente.
Alegando problemas de saúde não participaram das reuniões, os vereadores Luis Carlos da Silva (PPS) e Antônio Carlos de Lima (PSD).
Na sessão de votação, o público foi formado por funcionários da F&A Empreiteira, que tem na Casa um projeto de doação de um imóvel do patrimônio público de mil metros quadrados no bairro Antônio de Brito para ser votado pelos vereadores.
Vendo a presença deles, o vereador Sérgio Eugênio Silva (PPS), lembrou que liberou para votação todos os projetos que estavam na Comissão de Justiça e Redação. Adiantou que a maioria o parecer é contrário, mas, que pode ser derrubado pelo plenário. Ele acredita que na próxima sessão estes projetos dever esta na ordem do dia.

Abrindo a pauta, que continha um projeto de lei de sua própria autoria, Sebastião Pacífico retirou a proposta, alegando que é para melhor estudo. A lei denomina um espaço entre as três vias do bairro Jardim Boa Vista II, a “Praça Sebastião Corrêa de Figueiredo”. 



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