A reportagem completa com a fala dos comerciantes, moradores e do Chefe do Demutran você ouve na Rádio Positiva Web
Denis
Pereira
A
Voz da Notícia
Mais uma mudança proposta no projeto de municipalização do trânsito está causando polêmica. A alteração é na Rua Cônego José Maria, no cruzamento com a Avenida Ipiranga. A proposta antes mesmo de ser feita, já movimenta moradores e comerciantes do trecho, próximo a uma pequena praça, que prometem fazer um abaixo assinado contra a mudança.
Segundo o chefe do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran) José Uillian Lima, quem estiver seguindo sentido centro, na Ipiranga acima do semáforo, ao invés de passar em frente ao Bar do Coelho, poderá pegar a Cônego José Maria direto a partir de onde estava funcionando o semáforo. Com isto, quem estiver subindo a Ipiranga e pegar a Cônego José Maria só poderá descer. Para que isto aconteça, o Demutran precisa restringir o estacionamento de veículos em um pequeno espaço – ao todo são 03 vagas para veículos pequenos, motivo da reclamação de comerciantes dos dois lados das vias, que afirmam que serão prejudicados. Em frente existe uma loja de auto peças, uma lan house e uma sorveteria.
O
dono do primeiro estabelecimento Luiz Roberto Rosa acusa a prefeitura que
querer o prejudicar tirando o estacionamento, já que na avenida é difícil de
conseguir vaga. Luiz Roberto acredita que vai perder vendas e seus clientes vão
procurar os concorrentes, que não terão mais acesso a loja. O técnico
caldeireiro Hércules Cristo, reside há muitos anos na Cônego José Maria e disse
que as mudanças não são boas e pode provocar vários problemas. O que seria mais
viável era ampliar a praça. Mas, revela que toda mudança provoca reação.
O
contador Geciel Vitor Rodrigues mora em frente ao cruzamento e defende a
manutenção das vagas em prol do comércio. Segundo ele, serão retiradas seis
vagas de um trecho que onde elas já são muito escassas. Como soube de Uillian
que a frota triplicou nos últimos anos, Geciel acredita que a rua comporta mão
dupla. “Estamos reclamando da falta de vagas. As que a gente tem já são poucas
e ainda vão tirar”?, disse. A intenção é fazer um abaixo assinado, protocolá-lo
na prefeitura e no Ministério Público a fim de evitar que a mudança aconteça.
José Uillian afirma que as mudanças são sempre pensando na maioria, que nem sempre agrada a todos, principalmente moradores que precisam as vezes dar uma volta para chegar em casa. Tudo é feito em cima de estudos técnicos, elaborado e apresentado as autoridades e a comunidade em diversos órgãos, imprensa e Audiência Públicas realizadas pela Câmara de Vereadores. “Aqui especificamente, vamos tirar estas três vagas e melhorar o fluxo de veículos”, explicou o chefe do Demutran.
A polêmica foi a mesma criada na alteração da Nossa Senhora D’Ajuda com Bento de Brito. As pessoas segundo ele, já criaram o hábito, pensando onde e como vão chegar. Hoje a aceitação já é de mais de 80% da população.
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Moradores e comerciantes conversaram com José Uillian sobre as mudanças que estão sendo propostas |
4 comentários:
vamos precisar de um mapa para andar em três pontas.
Acho que realmente fica complicado da forma que está sou moradora da rua e estou tendo que dar volta em dois quarterões pra chegar em casa e fora isto essa solução não resolve um dos grandes problemas que são os carros estacionados dos dois lados da rua a noite,que causam um grande transtorno pois além de dificultar o trânsito,os moradores têm grande dificuldade pra tirar seus veicúlos de suas garagens,qualquer um pode passar aki a noite e comprovar,gostaria que dessem uma olhada nesse problema também,obrigada.
Tá de parabéns a mudança,pois essa reforma trouxe a solução para o problema citado no comentário anterior,a dos carros estacionados nas duas mãos que dificultavam a vida dos moradores,agora com um lado proibido de estacionar isso será resolvido,entendo os comerciantes porém a vida dos que residem ali será melhorada,pois quem passa tranptornos tendo q procurar os donos dos veicúlos pra sairmos d casa, SOMOS NOS MORADORES!
Infelismente tudo tem seu preço, nas outras mudanças alguns moradores tambem foram prejudicados e hoje ja não reclamam mais porque viram o quanto foi importante, deve-se prevalecer o bem comum, infelismente sempre alguem sai prejudicado e as mudanças são necessarias.
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