quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Copa Sul-Americana: Ponte empata com Lanús no Pacaembú

 O resultado não foi dos melhores, mas a Ponte Preta se manteve viva pela conquista inédita da Copa Sul-Americana. Na noite desta terça-feira, diante uma festa bonita de sua torcida, o time campineiro conseguiu arrancar um empate contra o Lanús, por 1 a 1, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, no jogo de ida, e manteve a decisão pela conquista em aberto.

O duelo de volta acontecerá na próxima quarta-feira, às 21h50, no Estádio La Fortaleza, em Lanús, na Argentina. Como na final da Sul-Americana o gol marcado fora de casa não é critério de desempate, os times terão que vencer por qualquer placar para ficarem com a conquista. Um novo empate, seja qualquer for, levará a decisão para a prorrogação e se a igualdade for mantida para os pênaltis.
Empolgada pela festa torcida, a Ponte Preta fez um bom primeiro tempo. Criou oportunidades de marcar, ditou o ritmo de jogo, mas falhou uma vez e por sorte (e incompetência de Santiago Silva) conseguiu se livrar de um grande problema. No segundo tempo, a Macaca tentou manter o ritmo, mas viu Goltz abrir o placar em cobrança de falta.
Baraka corre atrás de Fellipe BastosFoto: Léo Pinheiro
O cenário de euforia do Pacaembu se transformou em sofrimento e desespero. Guerreira, a Ponte se apoiou na força da torcida, que compareceu em exepcional número no Pacaembu (28 mil) e conseguiu arrancar um empate com Fellipe Bastos, mesmo sem jogar bem.

No final, o camisa 15 quase repetiu a dose, mas carimbou o travessão. Foi bom? Não, mas também não foi ruim.

O jogo

A festa dos torcedores começou por volta das 17 horas, quando o primeiro dos 76 ônibus financiados pela diretoria deixou o Estádio Moisés Lucarelli com destino ao Pacaembu, e aumentou ainda mais quando o árbitro Roberto Silveira, do Uruguai, deu o apito inicial. O clima de euforia, no entanto, ficou do lado de fora. Sentindo o peso da decisão, a Ponte tocou a bola no começo da partida, sem muita objetividade, tentando assumir o controle da partida.
O Lanús não estava no Brasil apenas para marcar e dificultou a vida da Ponte Preta nos minutos iniciais, cavando faltas no campo de ataque. A partir dos 20 minutos, o time campineiro adiantou um pouco, conseguiu impor seu ritmo e criou as primeiras chances reais de gol.
Elias e Fellipe Bastos arriscaram de longe e Marchesín apareceu bem para fazer a defesa em ambos lances. O Lanús sentiu o momento e afrouxou a marcação, mas a Ponte não soube aproveitar. Rildo puxou contra-ataque contra apenas dois defensores adversários, mas errou na hora do toque e César finalizou fraco.
No final da primeira etapa, os visitantes cresceram e quase calaram o Pacaembu. Velázques tentou fazer o cruzamento, mas a bola tomou no caminho do gol, só que Roberto apareceu bem para fazer a defesa. Depois foi a vez do artilheiro Santiago Silva. Díaz passou por Artur pelo lado direito e fez o cruzamento rasteiro. A bola passou por toda extensão da área e sobrou para o atacante uruguaio. Com o gol aberto, o camisa 9 fez o mais difícil e bateu para fora. O Pacaembu ficou em silêncio.
Ponte empata no final!
A Ponte Preta resolveu mostrar que não sentiu o lance no final do primeiro tempo e foi para cima. Logo aos sete minutos, Elias fez jogada pelo meio e bateu firme. Marchesín fez a defesa. No rebote, Leonardo tentou fazer o domínio, mas foi flagrado em impedimento.
Ponte marcou bem o LanúsFoto: Léo Pinheiro
resposta do Lanús foi logo em seguida e com bola na rede. Aos 13 minutos, Goltz cobrou falta sofrida por Santiago Silva com perfeição por cima da barreira e marcou um belo gol. Os pouco mais de dois mil torcedores do Lanús foram à loucura, assim como o lado alviverde de Campinas.
Os mandantes sentiram bastante o gol. Sem força para reagir, o time por pouco não foi vazado. Após cobrança de escanteio, Goltz desviou de cabeça e Roberto fez uma grande defesa. Jorginho tentou mexer no time para recuperar o ânimo. Colocou Adaílton e Chiquinho, jogando a equipe à frente. As alterações não funcionaram da forma esperada, a Ponte não conseguia atacar, mas conseguiu o empate mesmo assim.
Aos 33 minutos, em cobrança de falta central, Fellipe Bastos acertou o pé e empatou o jogo. O lance recolocou a torcida e a Ponte na partida. Na base da vontade, os donos da casa ficaram constantemente no campo de ataque. No final, a torcida quase explodiu de vez após outra cobrança de falta de Fellipe Bastos. Desta vez, porém, o meio-campista carimbou o travessão. Apesar do sufoco, o empate ficou de bom tamanho e a decisão para Argentina.

Fonte: Futebol Interior


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