quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Lavras:Prefeitura confirma caso de leishmaniose no município

Um caso de leishmaniose foi confirmado em Lavras, no Sul de Minas, comunica a Prefeitura da cidade. A paciente era uma moradora do bairro Morada do Sol II. Ela foi diagnosticada, tratada e já recebeu alta. Após a confirmação do diagnóstico, a administração municipal foi obrigada a realizar buscas e exames nos cães de rua que vagam pelo município.
Segundo a Prefeitura, a mulher deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apresentando problemas no fígado e outros sintomas característicos da doença. A Vigilância em Saúde foi acionada e tomou providências para evitar novos casos.
Entre as ações estão a realização de exames em cães de rua. Os animais positivos para os testes de leishmanionse estão sendo sacrificados no Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla).
A Prefeitura de Lavras informa que colocou armadilhas para a confirmação da presença do mosquito em diversas áreas da cidade e que irá pulverizar inseticida contra o mosquito palha, vetor da doença. A administração municipal também irá se reunir com o Ministério Público para repassar informações sobre o caso.

Minas Gerais registrou quase 2 mil casos nos últimos cinco anos

Minas Gerais contabilizou 1.982 casos confirmados de leishmaniose nos últimos cinco anos, aponta balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Somente no ano passado, foram 490 diagnósticos da doença, 303 deles nas macrorregiões Central e Norte do Estado. De acordo com a pasta, 2016 foi o ano com a maior incidência de leishmaniose desde 2012.
Neste ano, cinco casos foram confirmados em Minas Gerais, sendo um deles em Belo Horizonte e outro em Vespasiano, na região metropolitana. As demais notificações foram registradas em Lavras, no Sul de Minas, em Conceição do Mato Dentro, na região Central, e em Virgem da Lapa, no Vale do Jequitinhonha.
Leishmaniose visceral
A leishmaniose é uma doença infeciosa causada por parasitas que infectam cães. A transmissão da doença para humanos é feita pela fêmea do mosquito Lutzomya, popularmente chamado mosquito palha, que pica o animal e, em seguida, a vítima. Quando diagnosticada a tempo, a doença é facilmente tratável pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, não existe um tratamento para cães infectados.
Os principais sintomas da doença são a febre irregular, falta de apetite, emagrecimento, fraqueza, barriga inchada causada pelo aumento do fígado e do baço.
Os cães infectados apresentam apatia, queda de pelos, emagrecimento, lesões de pele e crescimento anormal das unhas. Apesar dos sinais, existem casos de cães que podem ficar anos sem apresentar sintomas, sendo necessária a realização constante de exames clínicos. Fonte: Jornal O Tempo

Nenhum comentário: