Em sua visita de cortesia, o parlamentar visitou vereadores, a prefeita Luciana Mendonça (PR), dirigentes da Cocatrel e se encontrou com líderes do PMDB no município
Denis Pereira
Voz da Notícia
O Deputado Federal Diego Andrade (PR-MG), assumiu na Câmara dos Deputados a presidência da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura e já mostra uma atuação incisiva pela valorização do café.
Nesta sexta-feira (20) o parlamentar que teve sua base eleitoral em Três Pontas passou o dia todo na cidade. Desde cedo, se reuniu com cafeicultores na Cocatrel e políticos do município, como o diretório do PMDB. No fim da tarde, depois uma reunião com a prefeita Luciana Mendonça (PR), Andrade foi para Santana da Vargem se encontrar com o vereador José Noel Gouvêa o popular Nelico.
Qual o motivo desta visita a Três Pontas?
Diego - É dar sequencia nos trabalhos da Frente Parlamentar da Cafeicultura e acompanhar os procedimentos que estamos conseguindo buscar em Brasília para a nossa cidade. Como estamos no primeiro mandato e somos novatos, a gente não tem o orçamento para trazer para a cidade, porque o orçamento deste ano foi fechado ano passado. Mas ainda sim, estamos pressionando muito. Tanto eu como o Senador Clésio Andrade para trazer as coisas para cá. Ficamos felizes, pois já está com a prefeitura os recursos necessários para iniciar as obras de revitalização do Pontalete. Já está disponível também R$1,5 milhão para concluir o asfaltamento na cidade. E vários outros recursos e cadastramentos foram feitos no Sicon. A gente tem tentado atuar em várias áreas para poder ajudar Três Pontas. Na área da saúde, para ajudar a Santa Casa também.
Desde o primeiro dia do mandato, a área da cafeicultura estava desativada no Congresso. Fomos colhendo assinaturas de apoio dos deputados e conseguimos voltar com a Frente Mista em Defesa da Cafeicultura. Mista porque ela tem representantes do Senado e da Câmara. O momento do preço hoje é favorável, mas por muito tempo o preço ficou ruim. Temos que agir agora, para que este preço se mantenha. Esta frente que tenho a honra de presidir já no meu primeiro mandato tem o apoio dos deputados do Espírito Santo de diversas siglas, como do PT e PSDB. Fui atendido diversas vezes no Ministério da Agricultura. Vou tentar converter todo este trabalho político, em benefício para a cafeicultura e para Três Pontas. Assim a gente passa a ser mais ouvido e mais respeitado dentro do Congresso. Estamos a cada dia que passa, conquistando mais espaço, junto com Clésio, para trazer benefícios para o nosso município. Hoje os vereadores até assustaram quando me viram, porque vim se marcar. Fiz reuniões na Santa Casa e na Cocatrel e sai bastante satisfeito. Os dirigentes da Cocatrel já me passaram algumas coisas da pauta de reivindicação, para poder trazer melhorias para a cafeicultura.
O cafeicultor do sul de Minas tem grande esperança neste trabalho da frente não é Diego?
Diego - Na ocasião da campanha da presidenta Dilma a gente pediu que ela se comprometesse com o setor e ela assim fez. Temos tudo guardado dela falando que vai ajudar a cafeicultura, desonerando a produção e buscando abrir novos mercados. O que acho ser o mais importante, porque a demanda e o preço fica cada vez melhor. Estamos organizando todo o seguimento na Frente Parlamentar para depois buscarmos conquistas. É lógico que ‘milagre não existe’ nas coisas. Existem sim, trabalho e conquistas gradativas. Já está tramitando no Congresso Nacional depois de ser aprovado no Senado e temos que louvar o trabalho de Clésio, porque ele está na Comissão de Agricultura do Senado, a questão dos genéricos dos defensivos. O ex senador Heráclito Fortes tinha apresentado a proposta dos Genéricos dos Defensivos Agrícolas, igual foi dos medicamentos que barateou muito o custo e melhorou demais para a população. A proposta é a mesma para os defensivos agrícolas. A proposta foi articulada pelo Senador Clésio e aprovada. Agora está no Congresso, onde já estou acompanhando sua tramitação. Queremos agilizar toda a parte burocrática para que este benefício se torne realidade.
Falando em preço de café, a expectativa é de que este preço se mantenha durante a colheita?
Diego - Nós temos que trabalhar para isto. O consumo no mercado interno está aquecido. O Brasil corresponde a 33% destes commodities, ou seja o mercado tem oferta e procura. Pelo que converso com o pessoal da área, a tendência é manter o preço. E se a gente trabalhar agora de forma organizada, até quem sabe melhorar, a medida que vamos abrindo novos mercados. A China por exemplo, não consome quase nada de café, porém a maior população mundial está lá. Se a gente de repente começar com campanhas com a ajuda do Ministro Fernando Pimentel, que tem sido sensibilizado pelo senador Clésio, nesta questão, a gente poder ter avançar mais. O que sempre digo e repito, se a gente não trabalhar agora para poder dar uma manutenção neste preço, trabalhar o mercado melhor lá fora, vamos sempre ficar negociando dívidas. É importante sim negociar as dívidas, mas, precisamos colocar os produtores em condições de honrar seus compromissos e até reinvestir novamente.
Qual a importância desta comissão?
Diego - A Câmara tem 513 deputados e mais de 300 fazem parte dela, a maioria fazendo parte da base do Governo Dilma. Nós fazemos parte da base e não temos o intuito só de bater. Mas queremos conquistar as coisas para a cafeicultura. Ela se comprometeu e acredito que vai ter toda a sensibilidade de olhar cada caso pontual. Temos é que montar uma pauta de reivindicações possíveis de serem atendidas. Não adianta levar propostas mirabolantes, coisas impossíveis de ser atendidas. Eu vejo por parte dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Wagner Rossi (Agricultura) e da presidenta Dilma uma aceitação positiva para nos ajudar. Prova disso é que ela já está inclusive apoiando a questão do genérico dos defensivos. Já soltou uma proposta de renegociação das dívidas, ainda aquém do que a gente quer, mais está dando sinais de que quer ajudar a cafeicultura.
Deputado você esteve hoje no Hospital e disse que viu a situação difícil que passa a Santa Casa. De que forma você e o senador Clésio Andrade podem ajudar?
Diego - Eu conversei muito isso com o administrador da Santa Casa o Rogério Abreu e o Dr. Francisco Araújo que é uma questão nacional. A gente vê que estão faltando recursos na saúde. As tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS) estão defasadas. Se a gente visitar outros hospitais, até da região, a veremos que a Santa Casa apesar das dificuldades está bem na frente. O que temos que fazer é melhorar a questão do custeio. No caso específico do Hospital Regional de Varginha, nós lutamos muito há alguns anos atrás e conseguirmos junto o Dr. Vismário e o Clésio, implementar o serviço de cirurgia cardíaca de alta complexidade. Foi um benefício para toda a região, que melhorou ainda a arrecadação do Regional, que passou a receber pelo serviço.
A Santa Casa de Três Pontas, está trabalhando para credenciar o serviço de ortopedia e neurocirurgia. Eu já tive com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e ele sinalizou de forma positiva. Se conseguirmos ela vai prestar o serviço e receber um pouco mais de recursos.
Pedi ao Rogério que organize um relatório de equipamentos e estrutura, para que a gente possa planejar o nosso trabalho. Estou tentando algumas coisas para este ano. Mas, eu e o Senador Clésio conseguimos um apoio financeiro e estamos tentando de todas as maneiras o que a gente pode. Isso em questão macro, mas temos que agir de forma localizada, trazendo recursos específicos à nossa Santa Casa e isto estamos fazendo.
Mas, o Governo Federal vai ter que dar um apoio, ou aprovando a Emenda Constitucional 29, pois todos os deputados estão cobrando esta posição. Temos que arrumar uma nova forma de financiamento para a saúde. Novas tecnologias estão saindo e a expectativa de vida das pessoas tem sido ampliada. Estamos no aguardo de uma resposta do governo para melhorar a questão da saúde.
Você deve participar da Expocafé no próximo mês em Três Pontas?
Diego – Certamente vou estar aqui. E vamos ter oportunidade de aprender e discutir questões positivas com relação a cafeicultura. Eu estarei aqui também no aniversário da cidade. A gente está sempre na cidade, seja na casa de minha mãe ou do Clésio aqui em Três Pontas. A gente sacrifica um pouco, porque temos que estar em Brasília, marcando presença e defendendo as questões dos municípios e também em Belo Horizonte, na sede do Governo do Estado cobrando também as ações do Governo de Minas.
Você deve participar da Expocafé no próximo mês em Três Pontas?
Você deve participar da Expocafé no próximo mês em Três Pontas?
Diego – Certamente vou estar aqui. E vamos ter oportunidade de aprender e discutir questões positivas com relação a cafeicultura. Eu estarei aqui também no aniversário da cidade. A gente está sempre na cidade, seja na casa de minha mãe ou do Clésio aqui em Três Pontas. A gente sacrifica um pouco, porque temos que estar em Brasília, marcando presença e defendendo as questões dos municípios e também em Belo Horizonte, na sede do Governo do Estado cobrando também as ações do Governo de Minas.
PARCEIRO DA EQUIPE POSITIVA
Nenhum comentário:
Postar um comentário