sexta-feira, 20 de maio de 2011

Deputado Federal Diego Andrade assume Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura, visita Três Pontas e fala à imprensa

Em sua visita de cortesia, o parlamentar visitou vereadores, a prefeita Luciana Mendonça (PR), dirigentes da Cocatrel e se encontrou com líderes do PMDB no município 

Denis Pereira
Voz da Notícia

O Deputado Federal Diego Andrade (PR-MG), assumiu na Câmara dos Deputados a presidência da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura e já mostra uma atuação incisiva pela valorização do café.
Nesta sexta-feira (20) o parlamentar que teve sua base eleitoral em Três Pontas passou o dia todo na cidade. Desde cedo, se reuniu com cafeicultores na Cocatrel e políticos do município, como o diretório do PMDB.  No fim da tarde, depois uma reunião com a prefeita Luciana Mendonça (PR), Andrade foi para Santana da Vargem se encontrar com o vereador José Noel Gouvêa o popular Nelico.

Qual o motivo desta visita a Três Pontas?
Diego - É dar sequencia nos trabalhos da Frente Parlamentar da Cafeicultura e  acompanhar os procedimentos que estamos conseguindo buscar em Brasília para a nossa cidade. Como estamos no primeiro mandato e somos novatos, a gente não tem o orçamento para trazer para a cidade, porque o orçamento deste ano foi fechado ano passado. Mas ainda sim, estamos pressionando muito. Tanto eu como o Senador Clésio Andrade para trazer as coisas para cá.  Ficamos felizes, pois já está com a prefeitura os recursos necessários para iniciar as obras de revitalização do Pontalete. Já está disponível também R$1,5 milhão para concluir o asfaltamento na cidade. E vários outros recursos e cadastramentos foram feitos no Sicon. A gente tem tentado atuar em várias áreas para poder ajudar Três Pontas. Na área da saúde, para ajudar a Santa Casa também.
Desde o primeiro dia do mandato, a área da cafeicultura estava desativada no Congresso. Fomos colhendo assinaturas de apoio dos deputados e conseguimos voltar com a Frente Mista em Defesa da Cafeicultura. Mista porque ela tem representantes do Senado e da Câmara. O momento do preço hoje é favorável, mas por muito tempo o preço ficou ruim. Temos que agir agora, para que este preço se mantenha. Esta frente que tenho a honra de presidir já no meu primeiro mandato tem o apoio dos deputados do Espírito Santo de diversas siglas, como do PT e PSDB. Fui atendido diversas vezes no Ministério da Agricultura. Vou tentar converter todo este trabalho político, em benefício para a cafeicultura e para Três Pontas. Assim a gente passa a ser mais ouvido e mais respeitado dentro do Congresso. Estamos a cada dia que passa, conquistando mais espaço, junto com Clésio, para trazer benefícios para o nosso município. Hoje os vereadores até assustaram quando me viram, porque vim se marcar. Fiz reuniões na Santa Casa e na Cocatrel e sai bastante satisfeito. Os dirigentes da Cocatrel já me passaram algumas coisas da pauta de reivindicação, para poder trazer melhorias para  a cafeicultura.

O cafeicultor do sul de Minas tem grande esperança neste trabalho da frente não é Diego?
Diego - Na ocasião da campanha da presidenta Dilma a gente pediu que ela se comprometesse com o setor e ela assim fez. Temos tudo guardado dela falando que vai ajudar a cafeicultura, desonerando a produção e buscando abrir novos mercados. O que acho ser o mais importante, porque a demanda e o preço fica cada vez melhor. Estamos organizando todo o seguimento na Frente Parlamentar para depois buscarmos conquistas. É lógico que ‘milagre não existe’ nas coisas. Existem sim, trabalho e conquistas gradativas. Já está tramitando no Congresso Nacional depois de ser aprovado no Senado e temos que louvar o trabalho de Clésio, porque ele está na Comissão de Agricultura do Senado, a questão dos genéricos dos defensivos. O ex senador Heráclito Fortes tinha apresentado a proposta dos Genéricos dos Defensivos Agrícolas, igual foi dos medicamentos que barateou muito o custo e melhorou demais para a população. A proposta é a mesma para os defensivos agrícolas. A proposta foi articulada pelo Senador Clésio e aprovada. Agora está no Congresso, onde já estou acompanhando sua tramitação. Queremos agilizar toda a parte burocrática para que este benefício se torne realidade.

Falando em preço de café, a expectativa é de que este preço se mantenha durante a colheita?
Diego - Nós temos que trabalhar para isto. O consumo no mercado interno está aquecido. O Brasil corresponde a 33% destes commodities, ou seja o mercado tem oferta e procura. Pelo que converso com o pessoal da área, a tendência é manter o preço. E se a gente trabalhar agora de forma organizada, até quem sabe melhorar, a medida que vamos abrindo novos mercados. A China por exemplo, não consome quase nada de café, porém a maior população mundial está lá. Se a gente de repente começar com campanhas com a ajuda do Ministro Fernando Pimentel, que tem sido sensibilizado pelo senador Clésio, nesta questão, a gente poder ter avançar mais. O que sempre digo e repito, se a gente não trabalhar agora para poder dar uma manutenção neste preço, trabalhar o mercado melhor lá fora, vamos sempre ficar negociando dívidas. É importante sim negociar as dívidas, mas, precisamos colocar os produtores em condições de honrar seus compromissos e até reinvestir novamente.

Qual a importância desta comissão?
Diego - A Câmara tem 513 deputados e mais de 300 fazem parte dela, a maioria fazendo parte da base do Governo Dilma. Nós fazemos parte da base e não temos o intuito só de bater. Mas queremos conquistar as coisas para a cafeicultura. Ela se comprometeu e acredito que vai ter toda a sensibilidade de olhar cada caso pontual. Temos é que montar uma pauta de reivindicações possíveis de serem atendidas. Não adianta levar propostas mirabolantes, coisas impossíveis de ser atendidas. Eu vejo por parte dos ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Wagner Rossi (Agricultura) e da presidenta Dilma uma aceitação positiva para nos ajudar. Prova disso é que ela já está inclusive apoiando a questão do genérico dos defensivos. Já soltou uma proposta de renegociação das dívidas, ainda aquém do que a gente quer, mais está dando sinais de que quer ajudar a cafeicultura.

Deputado você esteve hoje no Hospital e disse que viu a situação difícil que passa a Santa Casa. De que forma você e o senador Clésio Andrade podem ajudar?

Diego - Eu conversei muito isso com o administrador da Santa Casa o Rogério Abreu e o Dr. Francisco Araújo que é uma questão nacional.  A gente vê que estão faltando recursos na saúde. As tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS) estão defasadas. Se a gente visitar outros hospitais, até da região, a veremos que a Santa Casa apesar das dificuldades está bem na frente. O que temos que fazer é melhorar a questão do custeio. No caso específico do Hospital Regional de Varginha, nós lutamos muito há alguns anos atrás e conseguirmos junto o Dr. Vismário e o Clésio, implementar o serviço de cirurgia cardíaca de alta complexidade. Foi um benefício para toda a região, que melhorou ainda a arrecadação do Regional, que passou a receber pelo serviço.

A Santa Casa de Três Pontas, está trabalhando para credenciar o serviço de ortopedia e neurocirurgia. Eu já tive com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha e ele sinalizou de forma positiva. Se conseguirmos ela vai prestar o serviço e receber um pouco mais de recursos.
Pedi ao Rogério que organize um relatório de equipamentos e estrutura, para que a gente possa planejar o nosso trabalho. Estou tentando algumas coisas para este ano. Mas, eu e o Senador Clésio conseguimos um apoio financeiro e estamos tentando de todas as maneiras o que a gente pode. Isso em questão macro, mas temos que agir de forma localizada, trazendo recursos específicos à nossa Santa Casa e isto estamos fazendo.
Mas, o Governo Federal vai ter que dar um apoio, ou aprovando a Emenda Constitucional 29, pois todos os deputados estão cobrando esta posição. Temos que arrumar uma nova forma de financiamento para a saúde. Novas tecnologias estão saindo e a expectativa de vida das pessoas tem sido ampliada. Estamos no aguardo de uma resposta do governo para melhorar a questão da saúde.

Você deve participar da Expocafé no próximo mês em Três Pontas?
Diego – Certamente vou estar aqui. E vamos ter oportunidade de aprender e discutir questões positivas com relação a cafeicultura. Eu estarei aqui também no aniversário da cidade. A gente está sempre na cidade, seja na casa de minha mãe ou do Clésio aqui em Três Pontas.  A gente sacrifica um pouco, porque temos que estar em Brasília, marcando presença e defendendo as questões dos municípios e também em Belo Horizonte, na sede do Governo do Estado cobrando também as ações do Governo de Minas.

Você deve participar da Expocafé no próximo mês em Três Pontas?
Diego – Certamente vou estar aqui. E vamos ter oportunidade de aprender e discutir questões positivas com relação a cafeicultura. Eu estarei aqui também no aniversário da cidade. A gente está sempre na cidade, seja na casa de minha mãe ou do Clésio aqui em Três Pontas.  A gente sacrifica um pouco, porque temos que estar em Brasília, marcando presença e defendendo as questões dos municípios e também em Belo Horizonte, na sede do Governo do Estado cobrando também as ações do Governo de Minas.


PARCEIRO DA EQUIPE POSITIVA

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