Assistente social do Rio de Janeiro é presa no centro de Três Pontas furtando lojas

* A mulher que não levantava nenhuma suspeita só furtava pequenos objetos e já teria cometido o crime em pelo menos 4 lojas. Mas, o números de estabelecimentos deve aumenta. A Polícia Civil suspeita que ela agiria como estelionatária

Denis Pereira

Voz da Notícia

A Polícia Civil de Três Pontas pôs fim a ‘diversão’, de uma mulher de 53 anos do Rio de Janeiro que estava furtando objetos em diversas lojas no centro de Três Pontas.

Com uma aparência que não levanta qualquer suspeita, Elisabete Pereira agia sempre da mesma forma. Abordava os vendedores e pedia para ver diversos objetos. Quando eles se distraiam ela colocava dentro da bolsa o produto do furto e saia tranquilamente. A mulher que se diz assistente social não tem nenhum familiar na cidade, mora no Rio de Janeiro e disse em depoimento à polícia que estava a passeio em Três Pontas, na companhia de seu filho que é advogado. Ambos estariam hospedados em um hotel, porém ela não revelou o nome do estabelecimento. O suposto filho de Elisabete não apareceu e a polícia acredita que a criminosa está sozinha e que seus planos seria agir como estelionatária.

Até agora a equipe de investigação comanda pelo delegado Roberto Alves Barbosa Júnior, já levantou que Elisabete teria praticado o furto em 4 lojas, entre elas, Loja do Japonês, Art Aroma e Top Cell. Nesta última, na tarde desta segunda-feira (02), ela pediu à funcionária da loja para ver pen drives. Em questão de poucos segundos, ela colocou na bolsa um dos equipamentos e saiu. A atendente percebeu a falta de um aparelho e comunicou a gerência que verificou as imagens do circuito interno de segurança, constatou o furto e chamou a Polícia Civil. Quando o inspetor da polícia estava na loja, Elisabete  chegou e foi presa em flagrante. Na Delegacia depois de muita insistência, a acusada confessou o crime e alegou ser cleptomaníaca (distúrbio psicopatológico que faz a pessoa começar a roubar coisas diversas, inclusive sem valor). A versão não convence a PC. Na bolsa estavam diversas peças furtadas nas lojas. O pen-drive que ela tinha acabado de furtar estava escondido na calcinha e foi encontrado por uma policial. Em outras lojas ela furtou enfeites e colares. Todos os objetos são de pequeno valor.

O delegado Roberto Júnior explica que as pessoas, principalmente as que trabalham no comércio tem que desconfiar que qualquer pessoa, independente da forma de conversar, agir e das aparências. “Esta senhora, por exemplo, não aparenta ser o que é, porém estava furtando em várias lojas da cidade, mas graças ao empenho da nossa equipe – o inspetor Marcelo, os investigadores Baeta, Josiane e Gustavo e o escrivão Esthefani, conseguimos prendê-la”, afirma o delegado.

A Polícia Civil espera que outros comerciantes procurem a Delegacia para reconhecer a mulher.