segunda-feira, 27 de junho de 2011

Em reunião cheia de vai e volta, Câmara vota três projetos do Executivo, e acaba com vontade dos vereadores de irem embora mais cedo

* Inicialmente a pauta estava vazia, mas depois de muito vai e vem, vereadores decidem votar projetos parados na Casa. Refis Tributário 2011, enviado e protocolado hoje na Câmara foi o que mais gerou polêmica.

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A reunião desta segunda-feira (27), era para ser sem a votação de nenhum projeto. Os vereadores já estavam prontos para apenas se manifestarem nos expedientes, pequeno e grande. Porém, ao se levantar para ir à Tribuna se manifestar, Luis Carlos da Silva (PPS) acabou com a expectativa dos colegas de irem embora mais cedo e pediu a inclusão de dois projetos na ordem do dia, de números. Luis Carlos justificou que existem prazos a serem cumpridos e se os itens não fossem votados nesta sessão o município perderia verbas oriundas dos governos federal e estadual. Ambos, abrem crédito especial para contrapartida da prefeitura, para viabilizar a vinda de R$159 mil do Ministério dos Esportes para reforma das 12 quadras esportivas, com contrapartida de R$12.750. E o outro é referente a dinheiro para fazer asfaltamento na ordem de R$55 mil do Governo de Minas, que necessita também da contrapartida de R$5.555 mil dos cofres municipais.

Outro pedido de última hora, foi a questão de um projeto do Refis Tributário 2011 desta vez, vindo do Poder Executivo, já que uma iniciativa bem parecida já havia sido votada e aprovada pela Câmara por iniciativa de José Henrique Portugal há alguns meses. A discussão foi que o projeto havia sido protocolado hoje, pouco antes do fim do expediente e por isso, vereadores não se sentiam preparados para votar, mesmo da explanação do procurador geral Christopher Almada semana passada, em um intervalo dado na sessão. Depois que o presidente Sebastião Pacífico causou grande confusão em querer votar a entrada dos três projetos em único pacote, ele suspendeu a reunião.

Cerca de 15 minutos depois, Sérgio Silva abriu o debate questionando a falta de conhecimento da iniciativa e, José Henrique cedeu, desistiu do pedido. Mas Antônio Carlos de Lima (PR) insistiu e fez o pedido para que o projeto fosse votado naquela reunião.  

O secretário da mesa Érik dos Reis Roberto fez a leitura de todo o projeto, que afirma que não há a recusa de receita e por isso não afeta a legalidade. Após a leitura, ele mesmo e pediu vistas. Sebastião colocou em votação o pedido de vistas e ele foi derrubado, com os votos favoráveis de Sérgio, Érik e Alessandra e a iniciativa entrou na pauta de votações.

Antes da votação do Refis Tributário, o presidente Sebastião Pacífico suspendeu a sessão para a explanação do procurador geral Christopher Almada (foto). O representante do Executivo, defendeu que é preciso regularizar a situação do contribuinte, com a aprovação deste projeto que visa dar oportunidade a todos de acertarem seus débitos com a fazenda municipal. Lembrou que a data para iniciar o programa é a partir de agosto, para que os cidadãos tomem conhecimento do benefício e lembrou os gastos de cerca de R$72 mil anuais, de um convênio com o Tribunal de Justiça, para mover as ações contra os contribuintes como manda a lei, a cada fim de ano.

José Henrique fez um discurso inflamado. Falou que o refis já criada por ele e aprovada pelos colegas, mas, que o importante para ele não é ser o ‘pai da criança’, mas sim, beneficiar os mais humildes.  

Érik dos Reis sugeriu uma emenda ditalando o prazo para o pagamento da primeira etapa de agosto para 1º de setembro. E a partir daí surgiu uma nova discussão, mas não deu em nada, pois em votação a emenda foi derrubada pela maioria.  

O projeto foi aprovado apenas com o voto contrário do vereador Érik dos Reis que se sentiu derrotado com a emenda.

Todos os projetos foram aprovados.

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