JOÃO VICTOR MENDES
DE GOMES E MENDONÇA
40 anos de idade.
Presidente do Diretório Municipal do Partido da República (PR).
Diretor da Fateps – Faculdade de Três Pontas.
Trajetória
Vereador por dois mandatos.
No governo da ex-prefeita Adriene Andrade, entre 2001/2004, ocupou as
secretarias de Educação e Cultura e a Fazenda.
Superintendente Geral da Associação Mineira de Municípios.
Chefe de gabinete do ex vice governador Clésio Andrade.
Candidato a Deputado Estadual
ENTREVISTA
O diretor da Fateps João Victor Mendes de Gomes e Mendonça (40) é mais
um nome cotado a candidato a
prefeitura de Três Pontas. Mesmo ainda tendo que disputar com outros colegas do
grupo liderado pelo senador Clésio Andrade (PR) para que sua candidatura se
concretize, João Victor disse estar pronto e disposto a encarar uma das
campanhas mais acirradas dos últimos tempos – em 2012.
Ele afirma que é preciso construir um projeto para que o município, que
tem um senador e um deputado federal possa continuar no rumo do progresso,
independente de quem do grupo esteja a frente do Poder Executivo, a partir de
2013.
Em sua entrevista, com muita tranqüilidade, João Victor Mendes falou de
seus planos e acredita que a cidade pode avançar mais. Lembrou da boa relação
que manteve com servidores municipais durante a administração da ex-prefeita
Adriene Barbosa de Faria Andrade (2001/2004) e defendeu a economia com os
gastos com cargos comissionados valorizando o servidor de carreira, que dedicam
suas vidas em prol do desenvolvimento da terra.
Por onde anda João
Victor Mendes?
JV – Atualmente estou na
direção da Fateps, a faculdade de Três Pontas. Ministro aulas no curso de Direito,
e na última semana do mês eu faço parte do Conselho Estadual de Educação de
Minas Gerais por isso que em Belo Horizonte. Esta tem sido minha vida, junto
com minha família.
João Victor e a
política?
JV – Eu sou um ser
político e desta forma a política nunca deixou de fazer parte das minhas
relações e da minha vida. Estou antenado no seu desenrolar.
Você como
presidente da comissão do PR, partido que administra a cidade, como estão as
articulações para as próximas eleições?
JV – A quase um ano e
meio das eleições, é natural que comece as articulações. E é um momento
propicio neste primeiro pontapé. E nós também com o grupo que fazemos parte,
liderado pelo Senador Clésio Andrade e pelo Deputado Federal Diego Andrade,
também estamos nos movimentando juntamente com os companheiros e sentindo este
momento. E se Deus quiser, dando um rumo para que Três Pontas continue tendo os
benefícios e o trabalho de um senador e um deputado federal. Eu acho que não
podemos perder isso. É momento de reflexão e nós estamos aguardando ainda o
desenrolar dos fatos políticos.
Como você analisa a
atual gestão da prefeita Luciana Mendonça que é do seu partido?
JV – A Luciana na
verdade era a vice do Dr. Glimaldo. O compromisso nosso foi com o Dr. Glimaldo.
Nós construímos todo um projeto com ele. Com a fatalidade de sua morte,
infelizmente se mexeu neste projeto. E por mais que o vice seja uma expectativa
de cargo, nunca eu diria que ele está completamente esperando que possa
assumir. Ela (Luciana) assumiu neste momento conturbado e passa por
dificuldades mais que a gente sabe que ela tenta fazer o melhor e infelizmente
às vezes não consegue. Desta forma, nós precisamos retomar aquele sonho do Dr.
Glimaldo, aquele compromisso inicial que tínhamos com ele. É este projeto que
queremos levar adiante.
Quer dizer então
João Victor, que o projeto do Dr. Glimaldo era um e o de Luciana é outro?
JV – Eu não diria que
seria outro projeto. Mas, a maneira de conduzir, de administrar este projeto, é
diferenciado. Houve sim uma ruptura do projeto inicial e é por isso que ele
precisa ser resgatado.
Você está deixando
o Partido da República, o PR?
JV – Nós temos a
oportunidade de ir para outro partido, o PRTB (Partido Renovador Trabalhista
Brasileiro). Ele é de uma ideologia nova, que vamos estrutura lo. Por isso eu
fui convidado pelo presidente nacional deste partido, Dr. Aristides para estar
assumindo esta sigla em Três Pontas. Nós vamos então estar somando dentro nele
para o bem da nossa cidade.
Esta mudança
aconteceria só por você ou todo o grupo?
JV – Inicialmente eu
falo por mim. Eu não sei se outros irão também. Tenho aquelas pessoas que são
meus amigos, próximos de mim que certamente me acompanharão. Isso não quer
dizer que há algo orquestrado ou definido para que todo o grupo deixe o PR.
Ou pelo PR ou pelo
PRTB, você é um pré candidato a prefeitura de Três Pontas?
JV – Olha, política se
faz em grupo. Eu participo de um grupo liderado pelo Senador Clésio Andrade e
pelo Deputado Federal Diego Andrade. Dentro dele nós atemos alguns nomes, como
por exemplo, Dr. Luiz Roberto, Dr. Francisco Eustáquio, Dr. Valério e outros
que vão agregar a este grupo. O meu nome é mais componente do grupo. É natural
que em todas as eleições pelo fato de já ter concorrido a vereador, a deputado
estadual, apareça meu nome como tem aparecido também ultimamente em pesquisas e
sondagens. Eu fico muito feliz com isso. Eu posso dizer que coloco meu nome
também para ser apreciado. E seu meu nome somar para um projeto maior para Três
Pontas eu topo a parada de trabalhar pelos trespontanos na qualidade de
prefeito.
Você estaria
disposto a enfrentar esta campanha que promete ser uma das mais disputadas?
Eu acho que quanto mais disputada, melhor é. Dá mais ânimo e é melhor
também para a população. Eu não tenho medo, nem receio nenhum de estar a frente
de um projeto político, porque nós temos algo para mostrar e oferecer para Três
Pontas. Volto a dizer. Temos um senador da República e um deputado federal que
não só prometem coisas para Três Pontas, mas que já fizeram, estão fazendo e
que irão continuar fazendo muito mais. Isso nós temos condição de comprovar e
mostrar claramente.
Que análise você
faz destes nomes: Dr. Luiz Roberto, Francisco Eustáquio, Dr. Valério e algumas
vezes até é citado o nome de Gisa Gambogi?
JV – São todos nomes
muito bem cotados, de pessoas idôneas, que tem compromisso com o bem comum, que
amam a cidade. Qualquer um desses nomes tem condições de ser prefeito ou vice.
Este grupo é seleto, que merece as considerações da população e dos eleitores
de Três Pontas.
Em entrevista à Equipe Positiva, Dr. Luiz Roberto negou
ser pré candidato a prefeito, mas, revelou que vice é um caso a pensar. Seria
uma boa dupla, João Victor e Dr. Luiz?
JV – Isso recorda um
tempo atrás, na eleição que tivemos como candidato o ex-prefeito Paulo Luiz
Rabello. Anteriormente já se tinha fechado uma dupla eu candidato a prefeito e
Dr. Luiz vice. Depois as coisas mudaram e o candidato nosso naquele momento foi
o Paulo Luiz. Eu tenho uma consideração, amizade e admiração muito grande para
com o Dr. Luiz. Claro e, seria excelente te lo como vice. Ele soma muito na
campanha e na administração.
Quais seriam os
seus planos ou projetos, uma vez você chegando a prefeitura de Três Pontas?
JV – Eu penso que tudo
precisa ser conversado e discutido com a população. E hoje está muito fácil ouvi
la, porque se tem as redes sociais. Além disso, pode se fazer consultas e
plebiscitos. De ante mão, eu já quero dizer, que o nosso primeiro compromisso
será com a geração de emprego e renda à população. Neste sentido independente
de futura candidatura, nós já estamos trabalhando neste sentido.
E no setor que você
milita e trabalha, a educação?
JV – No setor da
educação nós podemos avançar mais. Com cursos inclusive públicos, dando ensino
de mais qualidade, escola em tempo integral, desenvolver projetos como eu fiz
enquanto secretário de educação. Tínhamos um projeto de inglês para pessoas
mais carentes. Outro dia fiquei muito feliz quando visitei uma família na
comunidade das Bananeiras, cuja casa era de chão era de cimento grosso. Lá são
três filhas, e todas falando inglês através desta nossa ação. São muitos
projetos que nós podemos desenvolver. Eu sonho com a implantação de cursos
técnicos profissionalizantes e, sobretudo o segundo grau na Escola Agrícola.
Você citou a
ligação que Três Pontas tem com o senador Clésio Andrade e com o deputado
Federal Diego Andrade. Amanhã, vencendo um candidato que não tem o apoio de
ambos, o município perdendo este apoio, a cidade pode retroceder?
JV – Olha o Dr. Clésio
Andrade com o Diego trouxeram para nosso município, somente neste mandato em
obras R$12 milhões – é creche, é ginásio coberto, revitalização do Pontalete,
asfalto, Centro de Pediatria e Centro da Mulher. Ele está trazendo mais uma
obra do Sest/Senat de R$15 milhões e conseguindo junto ao Governo Federal a
Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) também no valor de R$15 milhões. São
coisas concretas. Se ele perde na cidade que ele mais investe é natural que ele
vá repensar eu creio as suas ações. Eu acho que Três Pontas não pode perder o
apoio de Clésio e Diego. Porque efetivamente, você pode não gostar deles, não
ser do mesmo partido ou grupo político, mas, você racionalmente falando em sã
consciência, ninguém pode falar que eles não ajudam Três Pontas. Perder o apoio
deles a cidade fica naquela de; pode fazer, irá fazer, se for eleito ... Eu
pergunto? Qual outro político, salvos no passado Aureliano Chaves e Sérgio
Naya, qual outro que foi votado que já fez tanto como Clésio e Diego em seus
mandatos?
Outro assunto que
sempre é comentado é a questão do servidor municipal. Quais os seus planos para
cuidar dos funcionários da prefeitura?
JV – Quando eu fui
secretário de Educação e Cultura e secretário de Fazenda no governo da Adriene,
nós tivemos uma relação espetacular. Hoje eu posso dizer que eu tenho muitos
amigos servidores municipais. Nós sempre demos um tratamento digno. Muitos
dizem que no governo da Adriene não houve aumento, mas, reduzimos o horário de
trabalho, pagamos muitas horas extras, pagamos muitas férias prêmios. De
maneira que as pessoas que trabalhavam eram muito valorizadas e reconhecidas e
tinham um salário digno. Isto eu quero dizer, que um prefeito só desenvolverá
um trabalho bom, se ele for mais um dos parceiros dentre os servidores públicos.
Eles podem ter a certeza, que se isso vier a acontecer eles terão aqui um
companheiro de trabalho. E vamos fazer de tudo para valoriza lo com um Plano de
Carreira, financeiramente, dentro daquilo que a legislação permitir.
Valorizando os servidores de carreira, não fazendo da prefeitura cabide de
emprego. Eu acho que nós precisamos talvez enxugar e reduzir os cargos
comissionados, para valorizar aqueles que estão lá e que derramam seu suor e,
que passaram por um concurso. É claro que teremos também em pontos estratégicos
cargos de confiança, pois isto faz parte do governo. Nós queremos trabalhar com
uma equipe técnica e política que tenha gestão, que se comprometa e dê
resultado para a população de Três Pontas.
Quer dizer que é
possível honrar os compromissos políticos que se faz durante pré eleitoral, sem
inchar a máquina pública?
JV – Sem dúvida é
definir uma plataforma de trabalho. Mais não se pode abrir de maneira demasiada
para ferir máquina administrativa. Alguns pontos é preciso que haja cargos
comissionados, mas, a maioria tem que ser e pode ser ocupado por servidores de
carreira e tem muita gente boa e competente e eu os conheço.
Você falou em
redução da carga horária, o mesmo que aconteceu na época da gestão da
ex-prefeita Adriene. Você é a favor desta redução?
JV – Em princípio eu
penso que esta redução é paliativa. Ela não deve se tornar efetiva. Em alguns
pontos ela funciona, outros deixam a desejar. É preciso repensar estas
questões. Se bem trabalhada ela pode representar redução de custos, mas, só tem
sentido se representar também um ganho para os funcionários e os motivar para
que eles façam um trabalho ainda melhor.
Falando em
educação, quais os cursos a Fateps oferece hoje em Três Pontas?
JV – Já vai para 10 anos
que nós tivemos a felicidade de trazer para Três Pontas uma faculdade. Naquele
momento o município não tinha e era muito difícil para se ter uma. Hoje temos o
curso de Direito, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) como o melhor
curso privado de Minas Gerais. Temos também o curso de Pedagogia e de
Administração. Temos uma Pós Graduação em Direito Público e outra em
Cafeicultura Empresarial. Estamos trabalhando para a abertura de novos cursos e
de colocar lá também durante o dia, escola de nível fundamental e médio para
2012.
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