No cruzamento das ruas Pernambuco e
Carvalho de Mendonça, ficaram peças dos carros
Foram sepultadas no Cemitério
Municipal de Três Pontas no fim da tarde de ontem, os corpos de Ivan Carlos
Maciel de 37 anos e Rosilva Geraldo Jeremias de 39, vítimas de um acidente na
madrugada de sábado (13). Eles estavam no banco traseiro de um Gol que descia
pela Rua Pernambuco e não teria respeitado a sinalização e foi atingido na
lateral por outro automóvel que seguia sentido centro, pela Rua Dr. Carvalho de
Mendonça. Rosilva morreu na hora. Já “Ivan do pula pula” como era conhecido, passou
por cirurgia mas também morreu por volta de 5:30 da manhã.
O motorista Walter Roberto
Bernardo Júnior, de 26 anos foi atendido no Pronto Atendimento e recebeu alta
em seguida. Ele prestou depoimento na Delegacia Regional de Varginha e foi
liberado. Já Cibele Regina Lourenço de 18 anos continua internada e segundo sua
família, ela corre o risco de ficar paraplégica.
| Casa onde Ivan morava no Santa Edwirges |
O aposentado Acácio Dutra de
Paula mora na esquina onde houve o acidente e contou que acordou com um
estrondo. Era um dos veículos que com o impacto bateu na parede de sua residência.
Quando saiu na porta de casa, viu uma das vítimas deitada no meio da rua.
Durante o sepultamento o
irmão de Ivan Maciel, Leandro Paulo Maciel falou com exclusividade à Equipe
Positiva. O empresário que mora na cidade de Campanha, contou que recebeu
uma ligação telefônica a 1h17, informando que seu irmão havia sofrido um
acidente e seu estado de saúde era grave. Mais tarde um pouco, por volta de 2:00
horas uma nova ligação informava que Ivan estava passando por uma cirurgia. Leandro
chegou em Três Pontas por volta de 3:30 no Hospital São Francisco de Assis,
onde os médicos avisou à família que só restava rezar.
Indignado, Leandro Maciel
revelou que soube que o motorista do carro onde seu irmão estava, atravessou a
rua a 120 km por hora e acertou outro carro que estava na Dr. Carvalho de
Mendonça. Na batida, a moça morreu na hora e Ivan morreu de manhãzinha. “Meu
irmão estava na minha casa a uma semana, ele chegou ontem (sábado), as 5 horas da tarde e a noite aconteceu tudo isso. Eu quero falar com o Juninho (motorista do carro), porque ele tem que
nos explicar o que ele fez.
Ivan estava separado da
esposa, mas todos os fins de semana passava com o casal de filhos de 7 e 11
anos. A revolta do irmão é maior, porque Walter Júnior não tinha carteira de
habilitação, não ficou preso e não está na cidade.