segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Projetos do Executivo vão esquentar os debates entre oposição e situação na sessão da Câmara de hoje

Os vereadores Catarina do Nascimento, Alessandra Sudério, José Henrique Portugal e o vereador licenciado Paulo Vitor da Silva, secretário de Indústria e Comércio, presença esperada na sessão de hoje a noite

A sessão da Câmara Municipal de Três Pontas da noite desta segunda-feira (15) é uma das mais esperadas deste segundo semestre. O motivo é a pauta da reunião, que mesmo antes de ser divulgada pela Casa, já gerou comentários entre oposição e situação. Para garantir que os projetos polêmicos sejam votados hoje, o presidente da Câmara Sebastião Pacífico (PR), pediu que todos os vereadores analisassem as propostas na sexta-feira.


Se não houver nenhuma grande alteração de última hora, a ordem do dia, vai ter a votação de ajuda a Thega Indústria e Comércio Ltda. A proposta é de no mesmo projeto, alugar imóvel da antiga Casa Veloso, onde funcionava a TDI Máquinas Agrícolas no valor de R$4.500 e doar um terreno de 12 mil metros quadrados na região dos Quatis, para que a indústria que fabrica bobina de papel de cartão de crédito e discos de tacógrafos já construa sua sede. Esta é fruto de negociação entre o empresário Marcelo Augusto de Contagem, o diretor da Fateps João Victor Mendes de Gomes e Mendonça e o deputado federal Diego Andrade. A geração de emprego é 150 vagas.

Outra empresa que deve ganhar incentivo com a aprovação de um projeto hoje, é a Olimpo Industria Eletrônica Ltda, que para se instalar no município terá como auxilio o pagamento de  aluguel no valor de R$1.600,00 de  um imóvel no bairro Esperança. A geração de emprego será de 50 empregos diretos.

A polêmica deve ficar por conta do projeto que a prefeita Luciana Mendonça (PR) mandou aos vereadores para que o município doe imediatamente o imóvel a Terra Café. A poucos meses a Câmara aprovou a doação do prédio que fica na Avenida Ipiranga, porém assegurando que somente após 10 anos de atividade na cidade, o bem que é do patrimônio público avaliado em R$800 mil seja da empresa, de importação, comercialização e armazenagem de fertilizantes, defensivos e sementes. O imóvel está em uma área 5 mil metros quadrados, com 1,2 mil de construção. Para tentar convencer os vereadores, o Executivo afirma que a ação é para possibilitar o crescimento da empresa.