quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manchetes dos jornais

26 de junho de 2013
O Globo

Manchete: Câmara derruba a PEC 37; Dilma recua de Constituinte
Barbosa condena conchavos e defende recall de políticos

Renan encampa passe livre
Presidente do Senado quer agora votar em 15 dias uso de royalty em transporte gratuito de estudantes

Rio terá CPI dos ônibus
Prefeitura abre planilhas e revela que empresas lucraram RS 69,4 milhões em 2012

Médicos terão checagem
Estrangeiros que vierem para áreas carentes serão avaliados em três semanas por universidades

Câmara votará ‘cura gay’
Henrique Eduardo Alves espera derrubar polêmico projeto apoiado por Marco Feliciano


Em mais um dia marcado por reações dos Poderes às manifestações de rua, a Câmara dos Deputados rejeitou ontem, por 430 votos a nove, a Proposta de Emenda Constitucional 37, que limitava o poder de investigação do Ministério Público e era,urna das principais bandeiras dos atos que tomaram conta do país nas duas últimas semanas. A presidente Dilma, que anteontem defendeu uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, também recuou, após forte reação do meio jurídico e político contra a sua ideia. Ela, no entanto, manteve a proposta de realizar um plebiscito sobre o tema, e deve enviar mensagem ao Congresso propondo a consulta popular a tempo de as mudanças valerem para as eleições de 2014. A alternativa teve aval do PMDB, principal aliado do PT, e do ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal. Barbosa também defendeu a criação de uma espécie de recall para políticos, permitindo à sociedade expulsar autoridades que não fizerem jus aos mandatos.(Págs. 1, 3 a 15 e Merval Pereira, Elio Gaspari e Ilimar Franco)

Rocinha e Vidigal vão ao Leblon e voltam em paz
Mil manifestantes marcharam pacificamente da Rocinha e do Vidigal, pela Avenida Niemeyer, até a casa do governador Sergio Cabral, no Leblon, ontem, enquanto no Centro outras mil pessoas debatiam em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ o futuro dos protestos.

Também houve ato em Niterói, e duas saídas da Ponte chegaram a ser fechadas. Após um inicio de tumulto, a policia usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar um grupo mais exaltado. A Rodovia Presidente Dutra, em São Paulo, e a BR-251, em Goiás, também foram fechadas por manifestantes. (Págs. 1 , 12 e 14)

Conflito entre bandidos e Bope, após passeata, mata 9 na Maré
A ação do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, desde a noite de segunda-feira, quando um grupo de supostos traficantes infiltrados em uma passeata começou a fazer um arrastão na Avenida Brasil, resultou num saldo de nove mortos, nove feridos, nove presos e um menor apreendido. Moradores denunciaram excessos, mas a polícia disse que estava lidando com traficantes bem armados. (Págs.1, 17 e 19)

Brasil e Uruguai: clima de guerra por vaga na final
Sob tensão, a seleção enfrenta o Uruguai hoje per vaga na final da Copa das Confederações. Além do clima de protestos fora do Mineirão, time rival citou 1930, disse que Neymar é "cai-cai" e que Brasil "deixou de jogar bonito". (Págs.1 e Caderno Esportes)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sem apoio, Dilma desiste de Constituinte para reforma política
Presidente decidiu enviar ao Congresso só proposta de plebiscito com pontos específicos, como financiamento público de campanha

Um dia depois de sugerir uma Assembleia Constituinte específica para votar a reforma política, a presidente Dilma Rousseff foi obrigada a recuar. Sem apoio do vice Michel Temer (PMDB) e criticada por integrantes da base aliada, Dilma decidiu enviar ao Congresso apenas uma mensagem propondo a convocação de um plebiscito, em 45 dias, com pontos específicos sobre como deve ser feita a reforma política, mas sem Constituinte. Entre as perguntas que devem ser submetidas ao crivo da consulta popular, estão o financiamento público de campanha e o voto em lista. Ontem, ao receber os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL),Dilma afirmou que o importante, para o governo, é que a reforma política seja votada até outubro. O Planalto quer que as novas medidas possam valer para as eleições de 2014, quando Dilma concorrerá a um segundo mandato. (Págs. 1 e Política A4)


Participação
0 presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou ontem a inclusão de 17 propostas nas áreas de educação, saúde, segurança pública, transparência e combate à corrupção. (Págs. 1 e A6)
Alckmin recebe sem-teto e anuncia reajuste de auxílio
Após reunião com movimentos de moradia no Palácio dos Bandeirantes, o governador de SP, Geraldo Alckmin (PSDB), reajustou o auxílio aluguel de R$ 300 para R$ 400 e anunciou o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô até o Jardim Ângela. (Págs. 1 e Política A10)

Barbosa quer redução do poder de partidos e ataca ‘conchavos’
Na primeira declaração desde o início dos protestos,o presidente do STF,Joaquim Barbosa, defendeu a redução da influência de partidos políticos, afirmou que o povo cansou de conchavos e disse ser favorável à participação popular em decisões do País. Barbosa defendeu a ideia de pessoas sem partido poderem se candidatar, mas negou que pretenda disputar eleições. (Págs.1 e Política A5)
Entrevista: Milton Nascimento, cantor
"A classe artística precisa se fazer presente num momento como esse. Sempre que precisarem de mim, estou à disposição". (Págs 1 e Caderno 2 C8)


Dora Kramer: Dilma quis responder rápido e errou (Págs. 1 e A6)

Roger Cohen: Do Cairo a São Paulo, o medo acabou (Págs 1 e A15)

Ação do Bope em favela no Rio deixa 10 mortos
Pelo menos dez pessoas morreram cm confrontos entre PMs e traficantes de drogas no Complexo da Maré, no Rio, entre a noite de anteontem e a tarde de ontem. Entre os mortos há um sargento do Bope, dois moradores e sete suspeitos de ligação com o tráfico. Moradores da favela e ONGs acusam PMs de terem invadido casas e executado vítimas.A polícia nega. (Págs. 1 e Metrópole A16)
São Paulo registra redução de crimes
Sete dos nove principais tipos de crimes tiveram queda em maio em relação ao mesmo mês de 2012 na cidade de São Paulo, confirmando tendência de queda na criminalidade. (Págs 1 e Metrópole A17)

Bancos públicos dão mais crédito
Pela primeira vez desde 1999, os bancos estatais devem terminar o ano respondendo por mais da metade dos empréstimos registrados no País. (Págs.1 e B1)



Celso Ming : O pacto fiscal
O governo entendeu que não pode deixar que as contas públicas desandem. Falta saber qual a real disposição da presidente Dilma Rousseff. (Págs. 1 e Economia B2)


Roberto Damatta :Notas de uma magra trincheira
Quem atirou a primeira pedra? Quem errou ao mudar a data do Bolsa Família? A quem interessa impedir a criação de novos partido? (Págs.1 e Caderno C8)


Maioria dos alunos do 3° ano não sabe somar (Págs.1 e Metrópele A18)

Ideias do intelectual : Mostra retrata políticas públicas de Mário de Andrade (Págs1 e Caderno2)



Notas & nformações: O despreparo confirmado
A ideia da Constituinte exclusiva proposta pela presidente é um delírio político e jurídico (Págs. 1 e A3)
Prova de fogo : Brasil enfrenta hoje o Uruguai de olho em final no Maracanã (Págs. 1 e Copa das Confederações)

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Correio Braziliense

Manchete: O efeito das ruas
*PEC 37 cai na Câmara ao som do Hino Nacional
Estudantes cantam na derrubada da proposta de redução dos poderes do MP. O Senado pode até suspender recesso para votar outros projetos

*Após críticas, Planalto desiste de Constituinte
Convocação de uma assembleia para a reforma política é descartada pelo governo.Presidente, agora, quer ouvir entidades e o Congresso

*Manifestações devem parar o centro de Brasília
Ativistas esperam 55 mil em atos que começam pela manhã na Esplanada. Ameaça de greve de rodoviários faz muitas escolas suspenderem aulas

*Fotolegenda: Diálogo — Em conversa com Dilma, o ministro Joaquim Barbosa defendeu que a população seja ouvida nas reformas do país. Ele criticou a tradição dos "conchavos de cúpula”

*Fotolegenda: Do morro ao asfalto— Milhares de moradores da Rocinha percorreram a Avenida Niemeyer para protestar no Leblon, onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral

*Novo protesto fecha BR-251 em Cristalina

*PM-DF terá mais gratificação por trabalho extra

*Políticos querem que Dilma pague a conta sozinha

*Agnelo suspende viagem de 11 dias para a Europa

Páginas 1, 2 a 7, 19 a 24, Nas Entrelinhas, Página 4, Visão do Correio, Página 12 e Eixo Capital, página 23




Reajustes de plano de saúde chegam a 538%
O espantoso percentual se refere ao aumento anual de contratos coletivos. E a agência reguladora, a ANS, não pode impor regras que protejam o consumidor. (Págs. 1 e 10)
Brasil em campo, tensão nas ruas
A calma de Neymar e Fred, às vésperas do jogo, contrasta com a expectativa de que as manifestações perto do Mineirão, na partida decisiva de hoje contra o Uruguai, atinjam seu ponto máximo de violência. (Págs.1 e Superesportes, 2 a 6)

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Valor Econômico

Manchete: Protestos começam a ter respostas institucionais
As manifestações que sacudiram o país durante duas semanas começaram a ter respostas institucionais. A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou ontem projeto que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros, que inclui medidas defendidas pela presidente Dilma na reunião com prefeitos e governadores, como a desoneração do óleo diesel dos ônibus e da energia elétrica consumida por metrôs.

Ainda em resposta às ruas, os líderes dos partidos na Câmara fecharam acordo na noite de ontem para rejeitar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37 que retira poder de investigação do Ministério Público.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, comprometeu-se a não dar início ao recesso enquanto a pauta de projetos que o Congresso avalia estar em sintonia com os manifestantes não for votada. A pauta, a ser concluída em 15 dias, abrange a criação do passe livre estudantil, a aprovação do Plano Nacional de Educação, que prevê 10% do PIB para o setor, a transformação da corrupção em crime hediondo e a extensão do prazo da aposentadoria como punição para magistrados processados criminalmente.(Págs. 1 e A5 a A9)

Operações com empresas puxaram o aumento do crédito em maio, diz Maciel, do BC (Págs. 1 e C12)

Finame do BNDES desembolsou 87% a mais neste ano (Págs.1 e A3)

Banco Central zera alíquota de compulsório sobre posição vendida de câmbio (Págs.1 e C12)

Câmbio ajudou ‘sobreviventes’ da bolsa de SP
Poucas companhias listadas na bolsa brasileira conseguiram se manter ilesas desde a quarta-feira passada, dia do discurso do presidente do banco central americano, o Fed, Ben Bernanke, que chacoalhou os mercados no mundo. O índice da bolsa brasileira acumulou queda de 7% entre o fechamento de terça-feira e o dia 24 de junho.

Boa parte das ações sobreviventes foram ajudadas pelo fato de serem empresas beneficiadas pela alta do dólar. (Págs. 1, D1 e D2)

Lenovo aposta em celular e tablet popular
A fabricante chinesa Lenovo apresentou ontem a nova linha de smartphone; e tablets com a marca CCE. O anúncio é o primeiro para a marca desde a aquisição da Digibras, em setembro, por US$ 147 milhões, e marca a nova estratégia para a CCE no Brasil. As novas linhas vão com petir nas faixas de preços mais baixas dos dois segmentos de mercado. Dan Stone, presidente da Lenovo no Brasil, disse ao Valor que pesquisa da empresa apurou que os consumidores brasileiros querem produtos com design moderno e tecnologias sofisticadas, mas com preços de até RS 500 para smartphones e abaixo de R$ 1 mil para tablets. (Págs. 1 e B1)

Como Obama quer reduzir as emissões
O presidente Barack Obama anunciou ontem novo e amplo plano para reduzir as emissões americanas de gases que provocam o efeito estufa. Obama disse que a Agência de Proteção Ambiental criará padrões de emissões CO2 para as atuais e as novas usinas de eletricidade, maiores fontes das emissões nos EUA. O plano oferece até US$ 8 bilhões em garantias para empréstimos que financiem projetos avançados envolvendo energia fóssil e eficiência energética, e abre caminho para projetos de energia renovável em terrenos do Estado. (Págs 1 e A11)
Saúde/Caderno especial
O perfil demográfico brasileiro no século XXI criará mais pressões sobre o sistema de saúde, mostra diagnóstico formulado por especialistas. O envelhecimento deve aumentar a demanda por saúde, resumiu Carlos Gadelha, secretário da Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde. (Pág.1 e Saúde/Caderno Especial)
Querosene sem impacto
A decisão da ANP de autorizar a adição de querosene alternativo ao querosene de aviação terá impactos operacional e financeiro nulos no curto prazo, para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, que representa TAM, Gol, Azul e Avianca. (Págs. 1 B3)
Mercado imobiliário aquecido
Os negócios de compra e venda de terrenos na cidade de São Paulo (maior mercado imobiliário do país) começam a ficar mais aquecidos em relação há um ano, mas a situação continua longe do ambiente de euforia de 2010 e 2011. (Págs. 1 e B6)
Preços das ferrovias
Não surtiu efeito até agora decisão publicada há quase dez meses pela ANTT para reduzir em média 25% das tarifas das ferrovias. Os preços continuam praticamente os mesmos. (Págs. 1 e B9)
Limites da Justiça do Trabalho
Os julgamentos da Justiça do Trabalho não estão limitados às disputas entre empresas e ex-empregados. O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a esfera trabalhista deve julgar um conflito entre uma empresa, um ex-gerente e sua enteada. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero

Algumas reações das autoridades aos protestos das ruas trazem mais riscos do que soluções aos anseios da população. (Págs. 1 e A2)

Martin Wolf

A queda nos preços dos títulos financeiros mais importantes no mundo poderá prejudicar a recuperação. (Págs. 1 e A13)

Portabilidade do crédito vai ser eletrônica
A portabilidade do crédito é um teste de paciência. Exige infindável vai-e-vem às agências e torna a migração entre bancos um processo moroso. Um projeto conjunto entre as instituições financeiras, governo e Banco Central propõe medidas para dar cabo a essa lentidão e transforma em eletrônica toda a transferência de dívida. Pelo projeto, bastará ao cliente ir ao banco para o qual deseja transferir a dívida e pedir a portabilidade. Essa instituição enviará um pedido eletrônico ao banco que detém o crédito e este terá cinco dias para convencer o cliente a ficar. Se fracassar, a dívida migrará automaticamente. O processo ocorrerá na câmara interbancária ligada à Febraban, que está em teste. (Págs 1 e Cl)
Receita interrompe desoneração de obras
Um curto-circuito entre os ministérios da Fazenda e de Minas e Energia paralisou a concessão de benefícios tributários aguardados por dezenas de empresas do setor elétrico para tocar seus empreendimentos, como usinas, linhas de transmissão e subestações. A polêmica gira em tomo do Reidi, mecanismo criado em 2007, que dá isenção de PIS e Confins na aquisição de bens e serviços usados nas obras.

Até 28 de fevereiro, quando um projeto de transmissão da estatal Chesf em Pernambuco foi enquadrado no mecanismo, o regime especial de incentivos para o desenvolvimento da infraestrutura beneficiou 938 empreendimentos na
área de energia. O desconto chega a 9,25% do custo das obras. Desde o início de março, os pedidas de novas concessões de benefícios estão congelados.(Págs. 1 e A3)

Fotolegenda: Jogo disputado
Patrocinadora oficial da Fifa, a Adidas quer aproveitar o embalo da Copa do Mundo para, até 2015, se tomar líder em vendas, inovação e visibilidade na categoria futebol no Brasil, posto da Nike. Para isso, Herbert Halner, seu presidente, prevê recorde de gastos em marketing no país. (Págs. 1 e B2)
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Estado de Minas

Manchete: Que vença o Brasil
As seleções Brasileira e Uruguaia revivem hoje um dos maiores clássicos do futebol mundial, às 16h, no Mineirão, onde a equipe tupiniquim treinou ontem. Será a partida mais importante no estádio desde a sua reinauguração. Vale uma vaga na decisão da Copa das Confederações contra o vencedor de Espanha e Itália, que se enfrentam amanhã, em Fortaleza. Mas haverá muito mais em jogo. Principalmente a afirmação do trabalho de Luiz Felipe Scolari, que assumiu a Seleção em novembro do ano passado em substituição a Mano Menezes, e a demonstração de que o time terá condições de brigar pelo título na Copa do Mundo, ano que vem.

Guia do torcedor: Confira as orientações de transporte, acessos ao Mineirão, os serviços no estádio, o que pode ou não ser levado e outras dicas para ir ao jogo.

História: Uma final de Copa do Mundo, uma semi e vários outros jogos inesquecíveis. Relembre 11 partidas marcantes entre Brasil e Uruguai. (Págs.1 e Superesportes, e 3 a 6)

Segurança reforçaca nas ruas de BH
Esquema policial para o jogo de hoje no Mineirão terá quase 2 mil militares a mais nas ruas da capital, em comparação com a partida de sábado. Com medo de novas depredações, comerciantes da Pampulha protegeram vitrines e levaram mercadorias para casa. Com a expectativa de protestos nas vias no entorno da capital por novos bloqueios de estradas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) terá equipe reforçada. Ontem, moradores fecharam por duas vezes o Anel Rodoviário, na saída de BH. Pela manhã (D), pista perto do entroncamento com a BR-356 ficou interditada por mais de quatro horas. (Págs. 1, 17 a 21)

Plebiscito ganha mais apoio
Depois de encontro com Dilma (E), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, se mostrou favorável à proposta da presidente de convocar uma consulta popular para viabilizar a reforma política. Mesmo sem endossar literalmente o plebiscito, Barbosa deixou claro ser a favor da diminuição da influência dos partidos e de participação maior da população nas decisões do país. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também defendeu “consultas mais assíduas à sociedade" e se propôs a pôr em votação em 15 dias uma série de projetos alinhados com o Planalto, em resposta às manifestações de rua que sacodem o país. (Págs. 1, 3 a 6 e Editorial, na 8)

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Jornal do Commercio

Vence a voz das ruas. PEC 37 e rejeitada
Pressionada pelos protestos no País, Câmara derruba, por 430 a 9, proposta que limitava o poder de investigação do Ministério Público

-Dilma desiste da Constituinte
-Protestos acordam o Senado
(Pág.1 )

Dez mortos em operação da PM no Rio (Págs 1 e 10)

Jogo duro no caminho da final (Pág 1)

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Zero Hora

Manchete: Câmara sente a pressão das ruas e rejeita PEC 37
Votação, por 430 votos contra e nove a favor, respondeu a uma das principais reivindicações dos manifestantes, adversários da proposta que limitava poderes de investigação do Ministério Público.

* Dilma desiste de Constituinte para reforma

* Passo a passo, a batalha no centro da Capital

* Anonymous, o inspirador das causas das ruas

* Três caminhos para reduzir a corrupção

Págs 1, 2 (Martha Medeiros), 4 a 25 (Rosane de Oliveira) e 55 (Paulo Santana)

Sem medo de fantasmas
A Seleção de Neymar enfrenta o Uruguai, que faz guerra de nervos. (Págs 1 e Esportes)
Trabalho na Região Metropolitana: Dez mil domésticas a menos em um mês
Queda registrada em maio foi causada por nova legislação e migração de mão de obra. (Págs. 1 e 26)
Santa Maria: Como serão as audiências do caso Kiss
Começa primeira etapa do processo sobre incêndio que matou 242. (Págs. 1 e 35)

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Brasil Econômico

Manchete: Congresso tenta fazer o jogo das ruas
Deputados e senadores deram ontem a sua resposta aos apelos dos manifestantes e ao governo, que na véspera anunciara cinco pactos que não foram discutidos com os parlamentares. O presidente do Senado, Renan Calheiros, apresentou um conjunto de projetos de lei que deverão ser votados em até 15 dias, à revelia do Executivo.

MOBILIDADE
Criação do Passe Livre para estudantes no transporte público e desoneração para o setor

SAÚDE
Votação de PEC, parada desde 2007, que destina 10% do PIB para investimentos na área

SEGURANÇA
Parte da receita de União, Estados e Municípios será destinada à segurança pública por cinco anos

ESTADOS
Reforma do ICMS, novo indexador para dívidas e partilha dos impostos do comércio eletrônico

EDUCAÇÃO
Votação do projeto para a destinação de royalties do petróleo para projetos educacionais

CORRUPÇÃO
Será crime hediondo. Empresa envolvida em ato contra a administração pública será punida
(Págs 1, 3 a 6)

Negócios: Lojas de conveniência crescem, mas dependem de preço de combustível. (Págs 1 e P 10)

Finanças : Carga tributária aquece mercado argentino até para carros fabricados no Brasil (Págs. 1 e P15)

Cãmbio: Protestos nas ruas têm mais força que mercado, mostra Luiz Sergio Guimarães (Págs. 1 e P20)

Greve: Centrais sindicais marcam paralisação e atos públicos para o dia 11 de julho. (Págs. 1 e P7)

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