sábado, 18 de outubro de 2014

Nascentes secam na zona rural e prejudicam agricultores

Comunidades e propriedades rurais também estão enfrentando sérios problemas com a falta d’água. Locais que havia água com fartura vivem outra realidade, diante de uma estiagem que não parece ter fim. A seca atinge produções e plantações. Aliado a isto, o número de queimadas vem aumentando. A Equipe Positiva foi ver a situação de perto e constatou o drama que moradores tem vivido.
O socorro foi a construção de poços artesianos e cisternas, para tentar amenizar o problema. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de Três Pontas, Vicente José da Silva, a situação está critica, muitas nascentes estão secando e agricultores estão ficando sem água. Quando encontra, já não é de boa qualidade.
Na Comunidade do Morro Vermelho, na propriedade  de Geraldo Magela Correia  havia água a vontade. Uma nascente abastecia cinco casas e ela praticamente secou. Geraldo teve que optar por cistenas e poço artesiano para não deixar as famílias sem água.
No Campo da Onça registramos também sérios problemas com a falta de água nas nascentes e até em cisternas que secaram.  Em um dos locais desta comunidade, o abastecimento atendia de cinco a seis famílias, mas hoje todas estão sem água. A alternativa é pegar estrada e buscar em outras comunidades.

A plantação de café também sofre com a forte estiagem e se a chuva não acontecer logo muitos vão perder lavouras inteiras, principalmente as mais novas que estão sendo mais afetadas. Especialistas afirmam que a queda na safra do principal produto produzido em Três Pontas para o ano que vem, será ainda maior do que a safra de 2014.  “As lavouras mais velhas suportam um pouco mais. A perda vai ser muito grande e as perspectivas não péssimas, disse Vicente da Silva.
É o caso do agricultor familiar Francisco de Paula que espera a chuva cair o mais rápido possível, caso contrário, irá perder a lavoura. “Este ano na colheita já tivemos prejuízo e para o futuro pode ser ainda pior”, explica.
O líder sindical Vicente da Silva, conta que com 57 anos de idade sempre vividos na roça, nunca viu uma situação como esta. Até os mais antigos se surpreendem com situação calamitosa desta estiagem. “A preocupação tem que ser de todos nós porque tanto na cidade, quanto no campo, já esta faltando água. Precisamos nos conscientizar, preservar mais a natureza  e economizar.


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