terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Colômbia: um país em pânico por causa do zika

Com mais de 30 mil infectados, a Colômbia é, ao lado do Brasil, um dos países mais atingidos pelo surto do vírus zika. 
Ao contrário do vizinho, não é a microcefalia ─ tipo de má-formação cerebral em fetos – que preocupa o governo, mas o aumento significativo no número de casos da rara síndrome de Guillain-Barré. 
Doença associada ao zika que causa paralisia amedronta Colômbia
Cientistas se mantêm cautelosos e evitam fazer uma associação direta entre o vírus e a síndrome que pode causar paralisia grave, mas nas regiões mais atingidas o pânico é real e está aumentando. 
Fabian Medina, de 22 anos, é uma das vítimas da doença. Ele deveria estar no auge da vitalidade, mas parece um homem de 90 anos de idade. Medina está se recuperando da paralisia depois de passar duas semanas em uma unidade de terapia intensiva. 
morto. Quando perguntado se tem filhos, ele levanta um dedo com muita dificuldade. Então, com um gesto circular, descreve a barriga da mulher, grávida, e cai em prantos.
A mulher de Medina, Karen, está grávida de três meses e teve zika. Os sintomas foram leves, mas as consequências ainda são desconhecidas. 
"Meu medo é que nas notícias (sobre a doença) eles falam que o bebê pode ficar deformado. Estou muito assustada e rezo para que nada de mal aconteça com ele", disse. 
Karen se preocupa com a possibilidade de microcefalia. Os casos no Brasil se multiplicaram desde o início do surto: até o dia 30 de janeiro, foram notificados, segundo o Ministério da Saúde, 4.783 casos suspeitos de microcefalia, má-formação que prejudica o desenvolvimento do cérebro do bebê. 
Desse total, 404 casos de microcefalia foram confirmados ─ 17 têm ligação confirmada com o vírus zika. Os outros ainda estão sendo investigados. 
Fonte: IG

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